domingo, 14 de setembro de 2008

PSICOLOGIA DA VIDA ADULTA

Após a leitura dos textos: “Introdução à Psicologia da Vida Adulta” e “As Oito Idades do Homem”, segundo Erik Erikson para elaboração da atividade do quadro com os comportamentos que evidenciam as diversas fases descritas por Erikson, contemplando os aspectos: psicológicos, biológicos, intelectuais, relacionais, familiares, amorosos, profissionais e financeiros. Para realizar esta atividade foi solicitado que observássemos pessoas que nos rodeiam.
Inicialmente entendi que deveria identificar os aspectos de cada uma das oito fases segundo Erikson. Após a abertura do Fórum para esclarecimentos de dúvidas a colega Gislaine questionou se seria necessário comentar todas as fases. Então a professora da Interdisciplina Jaqueline e a tutora Márcia expuseram que como estamos estudando a vida adulta deveríamos nos deter nas fases que abrangem este período.
Reiniciei a elaboração da atividade, iniciando pela adolescência, observando o comportamento de meu sobrinho e ao mesmo tempo realizando um paralelo com as colocações dos textos. Período caracterizado por questionamentos, contradições, incertezas, impaciência e instabilidade emocional.Foi fácil identificar aspectos presentes no adolescente e compreender algumas atitudes manifestadas em determinadas ocasiões. Muitas vezes exigimos dos adolescentes comportamentos de adultos, impedindo-os de vivenciar esta fase essencial para a preparação do futuro e obtenção do senso de identidade psicossocial. Para isso o jovem necessita de confiança, de autonomia e de oportunidades de iniciativas, pois assim terá mais chances de alcançar um significativo senso de identidade do ego, conforme entendi a partir das leituras.
Ao participar do Fórum destaquei os comportamentos do adolescente que observei, mas na atividade também observei adultos das fases seguintes, segundo Erikson: Intimidade x isolamento, generatividade x absorção em si mesmo, integridade x desespero. Percebi em cada fase características bem marcantes e comparáveis com os textos, mas ao ler o texto seguinte: “Transformações na convivência segundo Maturana” de Luciane M. Corte Real, para participar do Fórum novamente e responder o questionamento da professora: O que ganho sendo adulto? Reconheci neste texto algo que acontece seguidamente comigo que o caminho para as explicações que tentamos encontrar depende da emoção que estamos vivendo no momento.
Realmente uma mesma explicação para um determinado fato muitas vezes tem diferentes versões, por exemplo, se estou triste coloco mais angústias e sensações negativas, se estou feliz o acontecimento se torna mais ameno, consigo contornar com mais facilidade e serenidade.
Conforme o texto: “Transformações na convivência segundo Maturana”: (Se vivemos e nos comportamos de um modo que torna insatisfatória a nossa qualidade de vida, a responsabilidade cabe a nós.) Quando nos tornamos adulto o que mais ganhamos são responsabilidades e compromissos. Quantas vezes já pensamos ou falamos que é melhor agir com sensatez e sinceridade para depois não pesar a consciência?
À medida que avançamos nas oito idades, segundo Erikson, aumenta nossa preocupação com nossos atos e com a construção de um mundo melhor. Percebo claramente nas pessoas com as quais convivo. Outro ganho que obtive ao tornar-me adulta é a crescente autonomia que me torna mais participativa e ativa.
Para compreender como chegamos a ser o que somos temos que compreender de forma individual, não se pode partir de pressupostos, não há regras gerais. Para isso temos que remontar as relações e entender porque sou quem sou. Se me tornei uma pessoa adulta que gosta de organização, de trabalhar, de sossego, de recolhimento... Em minha vida deve ter um motivo que me levou a realizar estas escolhas.

2 comentários:

Roberta disse...

Gizelda!!
Muito consistente e bem argumentadas tuas postagens sobre as aprendizagens desse semestre.
Demosntra interesse e comprometimento com o curso e consigo mesmo.
Com certeza, como disse tu é uma pessoa muito organizada.
Passarei aqui mais vezes para conferir tuas postagens.
Abraços
Roberta

Gizelda disse...

AH! Roberta não sabes a quanto custo! E sacrifício! São horas de madrugada e noites mal dormidas! Não estou lamentando, pois estou adorando o curso e tem ajudado muito no meu crescimento pessoal. É o tempo que parece que foge e não conseguimos alcançá-lo. As vezes fico angustiada quando não fico satisfeita com a atividade que fiz e não há mais tempo para rever, porque também não posso deixar para os últimos instantes por causa da internet que não é de total confiança. Abraços.