terça-feira, 11 de dezembro de 2007

SEMINÁRIO INTEGRADOR III

Aprender e desenvolver novas aprendizagens é sempre muito gratificante!! Este semestre trabalhando com o PORTFÓLIO tivemos a oportunidade de acompanhar nosso crescimento e registrar as aprendizagens mais signitificativas de forma estruturada e organizada, integrando todas as interdisciplinas.
Permite integrar a prática e a teoria.
Estou iniciando este processo com os meus alunos, embora não tenha internet na escola e apenas um velho computador, mas estão anotando as suas aprendizagens em folhas e expondo na sala apartir de três perguntas básicas e orientadoras: O que eu sabia sobre isto? O que aprendi? O que fiz? Facilita a autocomparação, a criatividade, a organização e está disponível para a família. Favorece para que possa realizar outras atividades, replanejar e também na recuperação paralela.
Pretendo no próximo ano utilizar o portfólio desde o início do ano letivo, pois desenvolve a produção de texto, a pesquisa, a reflexão, a interpretação, a capacidade de sintezar e discutir.
É um ótimo recurso de auto-avaliação!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

LITERATURA

A atividade que desenvolvemos de contação de história: colocar em prática a teoria, exigiu muita preparação. Inicialmente a formação do grupo, a dificuldade em reunir-se, compartilhar idéias, opiniões, criar a história, pois não queríamos copiar, a escolha dos personagens e os ensaios!
Todos estes passos enriqueceram muito minha aprendizagem neste semestre como aluna e como professora.
Tive oportunidade de conviver com outros colegas, de contribuir com o grupo, interagir, principalmente enfrentar o público ao narrar a história: “ os amigos” de “ cara limpa”, pois o restante do grupo “vestiu” o personagem.
Considero esta atividade muito motivadora, marcante e essencial no desenvolvimento da empatia, quando exigimos de nossos alunos a desenvoltura, a entonação correta, o autocontrole...

MÚSICA

Estava curiosa para descobrir como seria colocado para nós a Música Popular Brasileira a MPB e como adequar a nossa prática!
Quando conheci o material “ História da Música Popular Brasileira para Crianças” e o CD, fiquei encantada com a diversidade de atividades que poderia realizar a partir das histórias que inserem a música no contexto cultural e a facilidade interdisciplinar que proporciona!
Consegui passar para os meus alunos a ótima impressão que tive e cantamos muito, marcamos “passo”, fizemos acompanhamento rítmico com instrumentação corporal, no acento, no ritmo, criamos brincadeiras, adaptamos outras, confeccionamos instrumentos musicais, inventamos arranjos, interpretamos as canções, fizemos comparações com outras versões...
Quero dar continuidade e realizar outras atividades, consciente de que o produto deste trabalho de sensibilização da linguagem artística é muito importante no desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, ampliando à medida que colocamos nosso entusiasmo e inovamos sempre mais.

ARTES VISUAIS

Ao realizar a atividade prática das obras de Francisco Matto, percebi o quanto meus alunos da 2ª série são criativos!
Na pesquisa descobriram dados importantes sobre sua vida e que suas obras não refletiam a realidade local, pois no Uruguai não há cultura pré-colombiana como retrata em suas obras e a relação com a cultura indígena.
Após as discussões sobre como a obra foi criada, a escolha de qual iriam fazer a reeleitura, baseou-se nas que consideravam mais “simples” de recriar: composição sobre fundo preto, foi uma obra escolhida e faz parte do material recebido pela escola sobre a Bienal. Para recriá-la utilizaram material diverso como: tiras de papel, papelão, pintura com têmpera, EVA, TNT, isopor, como se fossem rodovias e obras que apresentam figuras geométricas utilizaram palitos de picolé, fios de lã, caixas, pintura com giz, como se fossem portões de fazendas, construções para animais...Outros preferiram desenhar e acrescentaram outras formas e cores pertencentes ao seu cotidiano.
Como a atividade despertou a criatividade e as produções foram interpretadas e apreciadas pela maioria, conseguindo expressar e explicar o que fizeram, considero que os objetivos foram alcançados e que devemos dar continuidade para cada vez mais ampliar os conhecimentos e despertar a criatividade em nós e em nossos alunos.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

ARTES VISUAIS BIENAL





















Na sala de aula: obras de Francisco Matto>

Para conhecer um pouco da história do artista os alunos pesquisaram em livros, revistas, material sobre a Bienal, fotos, contextualizando a vida do artista e suas obras, pois essas informações ajudam a compreender a evolução da história da arte e entender fatos e idéias que influenciaram o artista e suas criações.
Relato e apresentação da pesquisa.
Observação e discussão do processo criativo do artista e material que utilizou em suas obras, cores, formas e elementos presentes.
Individualmente escolhem uma obra do artista e recria-a, utilizando material diferente da original, pois ao realizar esta atividade perceberam que as manifestações artísticas são pretexto para refletir sobre nossa relação com a realidade, através de dois movimentos de fora para dentro na observação das obras e de dentro para fora na recriação delas. Ao passar de uma técnica para outra ocorre maior liberdade de criação.
Exposição das reeleituras realizadas pelo aluno na Escola.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

MÚSICA

A música tão presente em nossa vida mesmo antes de nascermos, torna-se elemento importante como expressão de nossos sentimentos como cita o texto: " De quem é a música ?" Muitas canções fazem parte da nossa história e nos aproxima e identifica, mesmo estando distante.
As aulas presenciais de Música despertam para a sua função, o gosto, gênero, ritmo, enfatizando a prática e a reflexão mais do que a teoria, sentindo prazer em descobrir sons e ritmos, com palmas no acento, pulso ou ritmo e nos sensibilizando para sua maior compreensão. Esclarece porque ouvimos determinadas músicas, quem influencia e o poder das gravadoras, ampliando conhecimentos adquiridos também a partir do texto: " Porque se ouve tantas porcarias?"
Na sala de aula tenho utilizado cada vez mais diferentes estilos musicais, pois desenvolve no professor e no aluno: a percepção, a desinibição, a oralidade, a expressão corporal, a criatividade, a interpretação e a integração, entre tantos outros objetivos que queremos despertar em nossos alunos e a música é nossa aliada nesta caminhada.

ARTES VISUAIS BIENAL

As expectativas de encontrar na Bienal a arte baseada na pintura, no desenho e na escultura, foram modificadas ao encontrar obras que aconteciam através do som, da imaginação, da luz, de orifícios na parede de uma sala inteira, inclusive no teto, do reaproveitamento de materiais...
Fiquei impressionada com as obras de Öyvind Falström ao apresentar mapas onde aparecem os países do 3º mundo, expondo problemas sociais de forma crítica e criativa, colocando como uma denúncia as atrocidades ocorridas em períodos de ditadura militar, a censura, a tortura, em diversos lugares e em diferentes situações de angústia e sofrimento.
As telas são feitas em serigrafia e várias foram reproduzidas iguais, divulgando as desigualdades sociais através da arte. Lembram histórias em quadrinhos e requerem um olhar sobre o contexto histórico em que foram inspiradas. Foi preciso dar atenção especial as palavras citadas nas obras, porque nos forneceu explicações e sugestões na interação entre obra, artista e público, estabelecendo comunicação, provocando questionamentos e reflexões.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

ARTES VISUAIS BIENAL


Ao visitar a 6ª Bienal do Mercosul, entre as obras de Macchi destaco como mais signitivas no meu entendimento e ao conhecer o nome da obra logo compreendemos seu sentido: " A esquina dos oradores", muitos recortes de jornais entre aspas sem nada escrito entre elas, como o silêncio, o discurso vazio, sem sentido. Entendi como uma forma de crítica dos oradores que muito citam, repetem, promotem, mas a ação não acontece e nem grandes mudanças.
" Vidas Paralelas" os espelhos quebrados que representam o acaso que se repete de forma diferente, são fatos semelhantes, mas não iguais. A forma como foi criada a obra e representada nos remete a reflexões sobre a vida e fatos históricos.
Entre as obras de Francisco Matto compreendi que representam a arte pré-colombiana e resgate da cultura indígena. Utiliza o reaproveitamento de materiais e o uso de símbolos muito significativos!
Destaco como indispensável a contribuição das mediadoras, pois como encontrei dificuldades em algumas obras. Parecem tão abstratas, tão distantes do nosso contexto e da nossa compreensão.
Entendi que as obras de arte não servem apenas para a apreciação, pois são formas de comunicar, através da criatividade e da transformação!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

LUDICIDADE E EDUCAÇÃO

Lendo o texto " Retrospecto Histórico do Brincar" de Euclides Redi, entendi melhor o conceito de lúdico e como se modificou ao longo da história. Pensar que até o trabalho tinha carater de ludicidade e comunitário!!! Algo bem diferente e difícil de imaginar vivendo numa sociedade capistalista!
O adulto não dedica mais tempo para o lúdico e muitas vezes nem a criança! O direito ao lazer está incluído entre os direitos humanos, porém determinados tipos de lazer estão ficando cada vez mais solitários e com custo mais elevados, pois não existem mais as manifestações populares artísticas, lúdicas, jogos, encontros de rua... enquanto o estresse e doenças psicossomáticas crescem.
Refletindo sobre a constituição do reino da liberdade, percebi que devo dedicar mais tempo para as atividades que dão prazer como ler, visitar os amigos, descansar, pois o lúdico é uma dimensão humana e não apenas infantil.

LITERATURA E TEATRO

Ao ler e debater em grupo o texto “Encantos para Sempre” aprendi que os Contos de Fadas foram feitos por artistas do povo, sobreviveram e se espalharam por toda parte devido a memória e a habilidade narrativa. Considero muito importante descobrir que estas histórias ainda tão presentes e que exerceram tanta influência sobre a cultura, servindo muitas vezes de referência e inspiração, nasceu de escritores anônimos que buscavam nestes contos a afirmação individual, explicações existenciais, resolução de conflitos de forma simbólica.
Andersen, Perrault e Irmãos Grimm autores tão conhecidos, pois praticamente todos os livros citados no texto são lidos na escola em que trabalho, foram os responsáveis pela compilação e difusão dos contos populares mais conhecidos e apreciados! Na sala de aula costumo utilizar os Contos de Fadas em diversas situações, mas transformar em peça teatral, jogo dramático, sem provocar grandes mudanças na história, para não perder o sentido e o encantamento, é a forma que as crianças ficam mais motivadas. Faz despertar o gosto pela leitura e auxilia na interpretação

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

TEATRO E EDUCAÇÃO

A partir da aula presencial de Teatro aprendi diversas atividades práticas de trabalhos que envolvem o uso do corpo, como consciência corporal ou movimento expressivo e apliquei-os com meus alunos, com algumas adaptações. As crianças sempre gostam muito de brincadeiras novas, mas para isto nós precisamos conhecer e treinar na prática primeiro, pois fica bem mais fácil!!
Lendo os textos obrigatórios e ao sintetizá-los conclui que são condições básicas para o teatro: a intenção, os exercícios de improvisação, os jogos teatrais e os jogos dramáticos. É o encontro de alguém que assume um papel e comunica algo a outro e os elementos operacionais são: uso do texto, a presença pública e a assunção da máscara.
Continuarei utilizando cada vez mais o teatro na educação, mas com mais embasamento teórico.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

SEMINÁRIO INTEGRADOR III

Sobre o filme fiz muitas reflexões, analisei diferentes argumentos e contra-argumentos, questionei-me e questionei os colegas no Fórum. Novas relações com o nosso contexto vão surgindo, como as colocadas na aula presencial que ainda não tinha percebido: a participação democrática, o tratamento com as pessoas com quem convivemos, de que forma nos expressamos, as oportunidades e chances que como professores e colegas podemos despertar ou fazer calar.
Quando as pessoas não têm bons argumentos e as evidências não são estão bem esclarecidas, concretas e dignas de serem julgadas o contra-argumento convence facilmente. Como professora convivemos freqüentemente com situações semelhantes em que faz necessário tomar decisões e como são difíceis para não comentermos injustiças, mas o que saliento a partir do filme é o poder que temos de despertar em nossos "pequenos" cidadãos a oportunidade e o desenvolvimento de adquirir argumentos, contra-argumentos, analisar evidências para garantir o cumprimento de seus direitos.
Quanto mais conhecimento adquirimos, mais facilmente podemos argumentar!!!

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Artes Visuais

Ao realizar a leitura da Temática II da Interdisciplina de Artes Visuais: Tendências Contemporâneas no ensino da Arte, as abordagens das concepções ao longo dos tempos, ampliou meus conhecimentos, assim como a Proposta Triangular e as ações que deverão ser desencadeadas a partir dela. Este estudo favoreceu uma reflexão sobre como trabalhamos e interligamos no cotidiano e conclui que algumas modificações devo realizar para concretizar e dar mais valor as aulas de Arte.
Uma prática que posso citar como realizada a partir desta temática foi a reelaboração da organização curricular da Escola onde trabalho, pois constava como Educação Artística e não como Arte como a LDB determina no Ensino Fundamental. Fiquei perplexa que somente agora depois de mais de uma década da aprovação ocorreu esta mudança nos Planos de Estudos e o mais importante serão as modificações na prática nas aulas de Arte: ler, fazer e contextualizar.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007


Este espaço será para registrar minhas aprendizagens no decorrer deste semestre.
Muitas postagens interessantes surgirão....