domingo, 7 de dezembro de 2008

SEMINÁRIO INTEGRADOR V

TEXTO ARGUMENTATIVO
Texto realizado pelo grupo composto por Delaine, Fabilso, Daiane, Marli e Gizelda que foi postado também no Webfólio do grupo, porém acredito ser importante colocar em meu Blog para visualizar, pois faz parte das minhas realizações do semestre.
Ao questionarmos sobre que tema iria abordar em nosso projeto, o grupo decidiu pelo estudo dos grupos sanguíneos, a partir da pergunta: “O que determina os diferentes tipos sanguíneos?”, pois acreditávamos que era um tema bem abrangente e responderia nossas dúvidas, incertezas e curiosidades.
Realizamos várias reuniões em grupo, pesquisamos na internet e em livros, possibilitando estudos, debates, reflexões e anotações.
Após realizar o esboço inicial do trabalho, postamos nosso primeiro mapa conceitual utilizando o programa Cmap Tools com conceitos que consideramos muito importantes para iniciar o Projeto de Aprendizagem.
Os estudos e as reuniões continuaram, foi momento para ouvir, opinar, aceitar idéias, compartilhar, concordar e discordar e aprimorar conhecimentos. Finalmente o segundo mapa foi postado, ampliando os conceitos sobre o tema.
Após a postagem do segundo mapa conceitual e ao receber o comentário da professora Nádie, confirmamos nossa constatação, pois descobrimos que nossas dúvidas haviam sido substituídas por certezas e que neste pequeno espaço de tempo, com a dedicação dos componentes do grupo, num real trabalho de equipe, o nosso projeto estava concluído. Entendemos que o processo de um projeto é parte fundamental e não só o resultado, bem como o caminho percorrido pelo grupo, onde muitos temas juntam-se para encontrar a resposta ou o projeto é findado logo no início quando encontramos a resposta.
O importante é o envolvimento na busca de uma solução. No caso do nosso projeto ao elaborarmos o segundo mapa conceitual encontramos a resposta, pois os diferentes grupos sanguíneos são determinados pelos genes. O gene é uma unidade fundamental da hereditariedade, tanto física, quanto funcional. Os grupos sanguíneos são constituídos por antígenos que são a expressão de genes herdados da geração anterior. Quando um antígeno está presente é porque herdou o gene de um ou de ambos os pais e que este gene poderá ser transmitido para a próxima geração. Por exemplo o indivíduo do grupo AB é possuidor de um gene A e de um gene B, um herdado do pai, outro da mãe. No caso do grupo O, foi herdado do pai e da mãe o mesmo gene. O gene O é amorfo, não produz antígeno perceptível. As células do grupo O são reconhecidas pela ausência do antígeno A ou B. Quando o gene O é herdado ao lado do A, apenas A se manifesta, e se é herdado ao lado de gene B apenas o B se manifesta.
Não satisfeitos apenas em responder a pergunta central, optamos em abrir um Fórum no Rooda para que o grupo continuasse debatendo para concluir o projeto, trocar idéias e compartilhar as angústias que ainda surgiam, sendo que a participação foi bem produtiva, também nos encontramos pessoalmente, queríamos saber mais, precisávamos descobrir porque não tínhamos como prosseguir, o que impedia que nosso trabalho se expandisse?
A pergunta nos limitou, não ampliou muitos conhecimentos em outros assuntos relacionados ao tema, não abriu margem para pesquisas mais aprofundadas, bem como na elaboração de mapas mais completos com conceitos bem definidos.
Acreditamos que nossa pergunta poderá se classificada como pouco produtiva, porém muito exigente, nos ofereceu resposta imediata, mas também nos fez retomar, revisar, refazer, reorganizar e nos deixar preocupados.
Este período de reflexão e incerteza ao qual fomos submetidos foi de uma valia incomparável, pois aprendemos que para elaborar um projeto é necessária muita reflexão e comprometimento na formulação da pergunta centralizadora, visto que é a determinante do quanto pode render um projeto de aprendizagem e o crescimento do debate, tendo-se o cuidado com o seu grau de produtividade, para que possamos avançar em pesquisas, leituras, reflexões e desenvolvimento, agregando novos entendimentos.
Descobrimos que trabalhar em equipe é muito difícil, pois cada um apresenta dificuldades e limitações e para progredir é preciso ouvir, muitas vezes reprimir nossas idéias e vontades para dar oportunidade ao outro. Que as aprendizagens, as dúvidas, os argumentos, as fontes pesquisadas precisam ser registradas para que a organização e a seqüência evidenciem com clareza e coerência para todos os participantes do grupo e por aqueles que acompanham o desenvolvimento do projeto.
Resolvemos dúvidas, questionamos e certezas, porque quando estamos em grupo e conjuntamente analisamos nossos erros na tentativa de acertar, percebemos que há diferentes formas de pensar, mas que todos os pensamentos no momento se voltam para o tema central. É muito difícil expressar através da escrita a satisfação e a aprendizagem que nos trouxe este projeto, talvez se a pergunta fosse mais produtiva, ficaríamos presos ao conteúdo, sem oportunidade de vivenciar realmente os nossos encontros, nossas preocupações com nossos pares, pois a integração foi um fator essencial para que ocorresse o ensino- aprendizagem.
Interação, participação, crescimento e certeza do dever cumprido é o sentimento que nos une neste final de trabalho.

SEMINÁRIO INTEGRADOR V

PLANOS DE ESTUDOS

Retomando ao Plano de Estudos realizado no semestre anterior e analisando os objetivos traçados, percebo que atingi mais profundamente algumas metas, enquanto outros eram muito amplos e somente serão atingidos ao longo do curso, até porque são permanentes.
Reiniciei o trabalho com projetos a partir das perguntas elaboradas pelos alunos e que rendeu aulas bem proveitosas e animadas, integrando com outros conteúdos e de forma mais globalizada, de acordo como havia proposto no plano.
Senti-me mais segura para desenvolver a iniciação da alfabetização com meus alunos do 1º Ano do Ensino Fundamental de nove anos sem tantas incertezas, devido às leituras realizadas durante o semestre, dentro e fora do curso o que enriqueceu meus conhecimentos.
Destaco como objetivo que alcancei com bom resultado: a organização do tempo, favorecendo também a organização de todas as tarefas, conseguindo postar todas as atividades dentro do prazo estabelecido no cronograma, superando minhas expectativas e com bom rendimento.
Também tive oportunidade de compartilhar minhas aprendizagens e angústias com os colegas do curso na realização dos trabalhos em grupo, ocorrendo à integração e a troca de conhecimentos que se fez muito presente neste semestre, ajudando para que atingisse também este objetivo, principalmente na interdisciplina de Seminário Integrador na realização Projeto de Aprendizagem e em Psicologia da Vida Adulta ao desenvolver temáticas sobre os relacionamentos amorosos na terceira idade.
Realizar planejamentos é muito importante para ter metas a alcançar com mais clareza e determinação, desenvolvendo a autonomia individual no curso a distância, porque se não houver metas bem traçadas se torna muito difícil acompanhar o prazo estabelecido para as atividades e os objetivos propostos.
No V semestre tivemos oportunidade de aprofundar conhecimentos sobre as políticas educacionais e a história da educação no Brasil, as influências recebidas e as conseqüências na nossa realidade educacional atual. O financiamento da educação, as responsabilidades de cada esfera do governo. Estas aprendizagens na interdisciplina de Organização da Gestão da Educação foram muito importantes para mim como diretora da escola.
Na interdisciplina de Organização do Ensino Fundamental ampliamos nossa aprendizagem sobre Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar, avaliação, numa perspectiva de gestão democrática na escola pública que proporcionou uma avaliação de como estou exercendo a função docente e de diretora amparada na gestão que só se concretiza com a participação do Conselho Escolar.
Estas duas interdisciplinas se complementaram muito bem e algumas vezes precisei consultar minhas anotações para descobrir para qual interdisciplina era destinada a atividade.
Pretendo continuar traçando objetivos bem concretos para serem realizados durante o semestre em curso: tais como realizar as atividades com antecedência e postar, pois encontro dificuldades com a internet, estabelecendo um prazo mais curto do que os professores dão. Realizar a leitura de E-mails diariamente e respondê-los a seguir. Imprimir os textos logo que estirem disponíveis para ter condições de ler e reler, destacando as idéias principais. Organizar material para programar estágio posteriormente, entre outros.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA EDUCAÇÃO

Ao ler o texto “OS TRABALHADORES DOCENTES NO CONTEXTO DE NOVA REGULAÇÃO EDUCATIVA: ANÁLISE DA REALIDADE BRASILEIRA”, de Dalila Andrade Oliveira, professora do programa de Pós-Graduação em Educação da FAE/UFMG para posteriormente participar do Fórum da Interdisciplina de Gestão da Educação, identifiquei muitos dados e situações que consegui relacionar com a educação e as condições de trabalho no município em que moro, no estado e no país.
Como no dia 13 de novembro tinha uma convocação para uma reunião com a secretaria de educação do Estado Mariza Abreu na 11ª CRE em Osório, levei o texto citado para ler quando sobrasse tempo. Muitas falas da secretaria coincidiram com o texto, por exemplo: a democratização da educação permitiu a universalização do ensino ao mesmo tempo também trouxe para o sistema escolar maior número de professores pobres. Um colega que estava ao meu lado protestou, então mostrei a citação da autora do texto onde mencionava esta constatação.
Na realidade é o que acontece com a maioria dos profissionais da educação que conheço. O salário que recebo não é suficiente para usufruir de momentos de lazer, participar de eventos culturais e educacionais como gostaria para tornar-me mais competente e atualizada. Tenho grande preocupação com a formação acadêmica dos filhos e todos os meses são necessários eleger prioridades entre os objetivos essenciais. O tempo também impede que possa freqüentar cursos de formação continuada, pois acumulo funções. Existe a burocracia que não melhora as condições de trabalho. A carga horária em sala de aula deveria diminuir para ter mais tempo para capacitação. Neste sentido o curso a distância está sendo uma ótima oportunidade de adquirir mais conhecimentos, atualizar-me, refletir sobre a educação e as políticas educacionais implantadas e o contexto em que ocorreram, interligando a teoria com a prática dentro do tempo que disponho.
Atualmente enfrentamos uma cobrança muito grande quanto à melhoria da aprendizagem dos alunos, devido aos resultados dos testes de avaliação realizados que apontam desempenho muito baixo dos alunos da rede pública RS. Será que nós professores temos condições de promover esta transformação no dia-a-dia da sala de aula? Não basta o poder público jogar a responsabilidade e estabelecer objetivos ambiciosos sem garantir meios didáticos, financeiros e profissionais para atingi-los. Sinto que há necessidade de recontextualização do papel do professor e vaporizá-lo mais.
Uma palavra muito visualizada neste semestre foi à descentralização através da gestão democrática que deveria diminuir a burocracia escolar, mas não é o que acontece na prática, porque cada processo de prestação de contas da gestão democrática de ensino do estado do RS, da lei 10576/95, torna-se um livro de tantos formulários que temos que preencher. O poder de decisão da escola cresceu, mas o poder de controle também sobre os integrantes dela também aumentou. Muitas vezes o professor não está preparado para enfrentar práticas e saberes que antes não eram exigidos deles para o exercício de suas funções e como conseqüência são as reuniões pedagógicas, a participação na gestão da escola, planejamentos e até substituir os funcionários quando faltam ao trabalho, buscar recursos para complementar o orçamento, mais compromissos e comprometimento. Por isso é necessário atualização constante, reconhecer como se processa a gestão dos recursos públicos.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

SEMINÁRIO INTEGRADOR V

O Projeto de Aprendizagem teve início com a elaboração de perguntas e da listagem contendo uma enorme quantidade recebida na aula presencial . Formamos um grupo com cinco componentes e não conseguíamos chegar em um acordo para escolher uma pergunta e nem sabíamos muito bem o que realizaríamos. Inicialmente entendemos que tínhamos que encontrar uma resposta para pergunta, que fosse bem produtiva e gerasse muitas pesquisas. Por isso a minha sugestão não foi aceita, pois gostaria de estudar sobre os transgênicos, mas os colegas acharam que o assunto era polêmico e não encontraríamos uma resposta concreta no final. Então diante da falta de tempo optamos apressadamente na pergunta: PORQUE EXISTEM DIFERENTES TIPOS SANGÜINEOS?
Para mim foi uma aprendizagem bem significativa, pois tive que argumentar com os colegas e contrapor, negociar e ceder.
Ajudei os colegas a modificar a pergunta, ampliar as dúvidas e as certezas , mas não havia muita empolgação pelo tema e lamentamos ter escolhido este assunto.
Nos dias seguintes tentei esboçar um mapa com alguns conceitos iniciais para expor ao grupo no próximo encontro.
O mapa foi ampliado e modificado pelo grupo para ser postado. No meu entendimento a função do sangue seria o mapa que explicaria o começo dos conceitos que seriam ampliados em outros mapas.
Continuei pesquisando sobre a temática e na contribuição para a montagem do mapa seguinte os conceitos e a resposta da pergunta foi encontrada.
Quando coloquei para a professora Marie Jane na aula presencial do dia 13 de outubro como estava o andamento do nosso projeto e porque não estávamos continuando, pois já havíamos encontrado a resposta e que constatamos que a pergunta não foi muito produtiva. A professora falou: ÓTIMO! Mas como ótimo se não sabemos continuar? “Não fiquem frustrados o projeto de vocês acabou e este entendimento de que a pergunta não era muito produtiva é ótimo! É sinal de que ocorreu a aprendizagem.”
O Projeto de Aprendizagem, favoreceu o compartilhamento de opiniões, debate, pesquisa e a integração com os colegas do grupo.
Refleti mos sobre a importância de escolher uma pergunta com critérios bem elaborados e com posição investigativa, além do que a pergunta transparece. Estas considerações que o grupo não alcançou no primeiro momento. Para isso é preciso desenvolver o poder de argumentação bem posicionado e baseado em dados e fontes seguras.
Se esta pergunta não pode ser considerada como produtiva porque não abrangeu muitos conceitos e nem novas descobertas, posso considerar como um marco e referência para quando der início a outro projeto de aprendizagem selecionar melhor e contra-argumentar com mais veemência.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Psicologia da Vida Adulta

Quando formamos um grupo na aula presencial de Psicologia para estudar uma temática da vida adulta diante de inúmeras sugestões colocadas pelos colegas, logo mencionei a questão do comportamento tão diferenciado na terceira idade até considerado pela sociedade como fora do padrão normal. Os componentes do grupo imediatamente foram colocando situações em que as pessoas da terceira idade estão tendo atitudes semelhantes aos adolescentes.

Enquanto alguns após os sessenta anos estão muito acomodados e sentindo-se no final da vida como se tivessem cumprido uma missão e só lhes resta esperar pela morte como acontecia em épocas passadas com quase totalidade dos idosos; outros buscam liberdade para fazer escolhas, direcionar seus atos, rever conceitos e valores, participar ativamente de atividades físicas e mentais, aprenderem informática, ingressar em auto-escola, demonstrando extrema preocupação com a vaidade o que anteriormente não era prioridade, grande dedicação de tempo com o seu bem estar e um novo relacionamento amoroso, demonstrando formas de manifestação como se fossem adolescentes: busca de novos sentimentos e desejos, demonstração de impaciência, de intolerância e enfrentamento de desafios e contrariedade da família. Este grupo será motivo do nosso estudo.
As pessoas que se encontram na terceira idade sofrem diversos preconceitos e enfrentam muitos mitos, principalmente quando se trata de sexualidade, pois em geral na sociedade são considerados incapazes de exercerem sua sexualidade mesmo que o desejo se faça presente.
A diminuição física está presente em todo o processo da vida e não pode ser a única característica da velhice. Não há somente perdas nesta etapa e abandono de planos e de perspectivas, pois há ganho de autonomia, liberdade, acúmulo de experiências, amadurecimento e sabedoria.
A pessoa que consegue envelhecer saudável aprende a conviver mais facilmente com as mudanças naturais que a idade lhe confere.
Em qualquer idade as pessoas precisam de amor, atenção e companhia, fatores que ajudam a melhorar o estado de saúde, o humor, a convivência ao viver emoções novas e prazerosas, principalmente nesta fase em que surgem normalmente mais doenças.
Na terceira idade podem entregar ao momento sem pensar no enfrentamento da vida, na concepção, provocando um estado de plenitude, alegria e contentamento, sendo a qualidade do relacionamento mais importante que a quantidade, bem como nas relações íntimas, conservando as fantasias da juventude e o parceiro ideal, equilibrado e fiel.
Ocorre a fuga da redução da vida ao cotidiano do idoso tradicional para integrar-se a sociedade moderna e se adaptar as evoluções da modernidade.
Satisfação com a própria vida e desejo de prolongar o tempo de vida, buscando alternativas de completar seus desejos.
Apesar das inúmeras repressões culturais vivenciadas pelos idosos, os grupos da terceira idade surgiram como algo moderno, principalmente para as mulheres, pois neste espaço elas encontram facilidade de vivenciar novos relacionamentos amorosos.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA EDUCAÇÃO

O TEXTO: “NOÇÕES GERAIS SOBRE O FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL” de José Marcelino de Rezende Pinto e Thereza Adrião trata sobre o financiamento da educação: Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e a qualidade do ensino.
Para compreender a realidade da educação no Brasil é necessário conhecer um pouco da história do financiamento e segundo os autores do texto a divisão é feita em três fases: 1ª 1549 a 1759 o estado delegou aos jesuítas a exclusividade do ensino público no país. 2ª expulsão dos jesuítas até o fim da República Velha, período em que ocorreram buscas de fontes autônomas de financiamento ou se previam dotações orçamentárias. 3ª Constituição Federal de 1934: vinculação de um percentual mínimo para a educação: a União e os municípios nunca menos de 10% e os estados e o distrito federal nunca menos de 20%.
Na Constituição de 1937 não consta percentual para a educação na vinculação dos recursos. Era um período de ditadura militar no Brasil.
Outro tema tratado no texto são os gastos com a manutenção e o desenvolvimento do ensino (MDE) atualmente, estabelecendo quais as despesas que não são permitidas e quais são, entre elas: aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino.
A vinculação da receita de impostos à manutenção e desenvolvimento do ensino: 18% União; 25% estados e municípios no mínimo. No RS a Constituição Estadual prevê 35%.
Alguns programas do MEC: Livro Didático, alimentação escolar, Programa Nacional Biblioteca na Escola, Programa de Apoio ao Transporte Escolar, etc. 60% para remuneração do magistério e 40% para despesas do MDE.
Os recursos são fiscalizados por Conselhos de Acompanhamento e Controle Social que tem como atribuições acompanhar e controlar a repartição, a transparência e aplicação, além de supervisionar a realização do Censo Escolar anual.
Recentemente os meios de comunicação divulgaram fraudes envolvendo estes recursos. Para que aumentasse ou mantivessem o valor recebido muitas secretarias de educação acrescentavam o número de alunos matriculados. Será o famoso “feitinho brasileiro” ou os recursos não são suficientes para manter o mínimo da qualidade da educação e comprar o indispensável para que a escola continue funcionando? Apesar que não há justificativas para fraudes e principalmente na área da educação.
Na prática a realidade é bem outra e cada escola pode priorizar em que setor investir o recurso dentro da relativa autonomia. Alguns destinam mais verbas para a área física da escola outros investem em material didático-pedagógico, por exemplo. Os conselhos nem sempre acompanham efetivamente o que está acontecendo e não raro apenas assinam as prestações de conta.
Para que ocorram mudanças na forma de gerenciar estes recursos deveria haver mais participação coletiva de todos os envolvidos e não apenas representantes de segmentos que geralmente não comunicam aos demais o que foi decidido, desestimulando a participação e enfraquecendo a democracia.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA EDUCAÇÃO

A partir do texto: “A ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA BRASILEIRA EM PERSPECTIVA HISTÓRICA: ÊNFASE NO PERÍODO REPUBLICANO E NA EDUCAÇÃO ELEMENTAR” de Neusa Chaves Batista, citado na postagem anterior,que inicia localizando cronologicamente a SOCIEDADE AGROEXPORTADORA E A CONSTITUIÇÃO DO ENSINO DE ELITE (1549-1920) e a Constituição de 1824 que não está presente na atividade da linha do tempo. Por isso considero importante mencionar o que destaco como pontos de relevância na educação neste período da história do Brasil que certamente serviu de base para os subseqüentes.
No período do Império a instrução primária era gratuita. Não era objetivo qualificar a população em geral, porque o trabalho não exigia qualificação.
A escola era dividida em duas: destinada para as elites (educação que visava preencher cargos públicos e atividades liberais) e outra para o povo:(educação vocacional e que preparava para o trabalho). O acesso significava um fator e desqualificação social.
No século XIX reivindicar direitos era “caso de polícia”.
O problema da educação dos subalternos é retomado pelo segmento da elite adeptos da doutrina liberal: ideal republicano.
No século XX a educação pública era moeda de troca nos moldes das relações clientelistas e no coronelismo, ainda presentes em algumas ocasiões, embora camuflado.
Ao realizar a atividade da linha do tempo percebi mais claramente os fatores que influenciaram na educação, os processos de redemocratização e o autoritarismo do Regime Militar.
A forma como o ensino é ministrado atualmente ainda carrega alguns princípios como a dualidade, quando ocorrem diferentes formas de tratamento, concedendo privilégios para determinados alunos porque são filhos de famílias influentes na região no setor econômico, político e social. A democracia baseada na igualdade não acontece na sociedade e nem em todas as escolas onde deveria ser o espaço apropriado para praticá-la.

domingo, 12 de outubro de 2008

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA EDUCAÇÃO

prendizagens a partir do texto: “A ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA BRASILEIRA EM PERSPECTIVA HISTÓRICA: ÊNFASE NO PERÍODO REPUBLICANO E NA EDUCAÇÃO ELEMENTAR” de Neusa Chaves Batista, sendo consultado para a construção da LINHA DO TEMPO DA EDUCAÇÃO NAS CONSTITUIÇÕES DO BRASIL: 1934, 1937, 1946, 197 e 1988 em que os seguintes aspectos deveriam ser analisados em grupo de seis componentes: contexto sociopolítico e econômico:a obrigatoriedade do Estado na manutenção e expansão do ensino público, a gratuidade do ensino público, a vinculação de recursos à educação e forma de ingresso dos professores no magistério público.
Esta atividade permitiu analisar em períodos diferentes a importância dada a educação ao longo da história do Brasil. Podemos constar as mudanças em épocas de ditadura ou não. Como realizamos em grupo optei em postar no meu portfólio de aprendizagem para facilitar estudos posteriores.
1934
Contexto Sociopolítico e econômico;
Liberdade econômica;
Proteção social do trabalhador;
Salário mínimo.

A obrigatoriedade do Estado na manutenção e expansão do ensino público;
Ensino primário integral gratuito e de freqüência obrigatória extensiva aos adultos.

A gratuidade do ensino público;
Ensino primário integral;
Tendência a gratuidade do ensino educativo ulterior ao primário.

A vinculação de recursos (de impostos) à educação;
A união e os municípios aplicarão nunca menos de 10%;
Os estados e o distrito federal nunca menos de 20%.

A forma de ingresso dos professores no magistério público.
Concurso de títulos e provas;
Contratado por tempo certo.
1937
Contexto Sociopolítico e econômico;
Planejamento e controle da produção nacional;
Ditadura militar.

A obrigatoriedade do Estado na manutenção e expansão do ensino público;
Ensino primário obrigatório e gratuito;
Contribuição da família para o caixa escolar (mis favorecidos).

A gratuidade do ensino público;
O ensino primário e gratuito é um direito adquirido mediante a alegação de escassez de recursos no momento da matrícula.

A vinculação de recursos (de impostos) à educação;
Não consta.

A forma de ingresso dos professores no magistério público.
Consta somente dos funcionários públicos.
1946
Contexto Sociopolítico e econômico;
Tentativa de realizar a democracia;
Participação política, diminuição das desigualdades sociais e econômicas;
Justiça na distribuição de terra e de renda;
Manifestações pelo fim da ditadura, a favor de eleições pelo voto popular.
Tendência liberal;
Autonomia aos estados - Restabelecimento da República Federativa e Democrática.

A obrigatoriedade do Estado na manutenção e expansão do ensino público;
Ensino primário obrigatório e na língua nacional;

A gratuidade do ensino público;
Expansão da gratuidade para a classe menos favorecida além do primário.

A vinculação de recursos (de impostos) à educação;
União nunca menos de 10%;
Estados e Distrito Federal nunca menos de 20%.

A forma de ingresso dos professores no magistério público.
Concurso de títulos e provas.
1967
Contexto Sociopolítico e econômico;
Função social da propriedade;
Repressão ao abuso do poder econômico, caracterizado pelo domínio dos mercados, a eliminação da concorrência e o aumento arbitrário dos lucros;
Valorização do trabalho como condição da dignidade humana;
Harmonia e solidariedade entre os fatores de produção;
Desenvolvimento econômico.

A obrigatoriedade do Estado na manutenção e expansão do ensino público;
Ensino de 7 a 14 anos primário obrigatório para todos e gratuito nos estabelecimentos primários oficiais.

A gratuidade do ensino público;
Gratuito ao ensino primário;
No ensino oficial ulterior ao primário é gratuito para os que provarem faltas ou insuficiência de recursos.
Para os casos de falta ou insuficiência de recursos, o Poder Público substituirá o regime de gratuidade pelo de concessão de bolsas de estudos, exigindo posterior reembolso.

A vinculação de recursos (de impostos) à educação;
Não Consta.

A forma de ingresso dos professores no magistério público.
Concurso público de provas e títulos;
Prova de habilitação para Ensino Oficial médio e superior.
1988
Contexto Sociopolítico e econômico;
Conquista dos trabalhadores;
Direito de greve, redução da jornada de trabalho de 48 horas para 44 horas semanais.
Décimo Terceiro salário para aposentados, licença maternidade de 120 dias, licença paternidade de 05 dias.
Plano de estabilização econômica;
Congelamento de preços.

A obrigatoriedade do Estado na manutenção e expansão do ensino público;
Ensino Fundamental obrigatório e gratuito;

A gratuidade do ensino público;
Progressiva universalização do Ensino Médio gratuito;
Atendimento especializado aos portadores de deficiência;
Creche e pré-escola para crianças de 0 a 6 anos.

A vinculação de recursos (de impostos) à educação;
A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino. (artigo 212)

A forma de ingresso dos professores no magistério público.
Ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos.

domingo, 28 de setembro de 2008

PSICOLOGIA DA VIDA ADULTA

Ao elaborar o texto, após a leitura dos slides Aprendizagem na vida adulta, aprendi que o desenvolvimento cognitivo, emocional e afetivo ocorre de forma que as aquisições de um período são integradas no seguinte, servindo de base para a outra em sucessão constante.
Aprendemos também na relação com o meio, mas é individual o estágio em que nos encontramos, portanto somos seres singulares também na aprendizagem.
Os motivos para aprender são interiores, mas dependem também de fatores externos. Percebo que aprendo melhor e mais rápido quando me sinto acolhida, segura, sou tratada como um ser singular e quando o estudo atende aos meus impulsos para a exploração e a descoberta, pois se torna mais motivador.
Para identificar em que período de desenvolvimento uma pessoa se encontra não é a idade cronológica que nos indicará e sim a maneira d pensar, como resolve os problemas do cotidiano, de acordo com as características cognitivas.
Conforme o referido texto, reconheço as características cognitivas do estágio operatório formal na minha aprendizagem que permite refletir além do real presente, a construção de teorias, o raciocínio hipotético dedutivo, o estabelecimento de relações entre teorias, produzindo transformações nas trocas com os alunos, com os colegas de trabalho e do curso com a família.
Como aluna do PEAD também aprendo fazendo conexão entre os conteúdos desenvolvidos e o contexto em que estou inserida, transferindo para novas situações, interagindo com os colegas, professores e amigos, aplicando em sala de aula as aprendizagens e adaptando a realidade que estou vivenciando.
Muitas vezes é necessário nos colocarmos no lugar dos alunos para entender a linha de raciocínio que está desenvolvendo e não são poucas a situações em que me deparei com formas bem diferentes de solucionar um desafio da maneira como tinha resolvido inicialmente, portanto há diferentes respostas que devem ser consideradas.

ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Ao preencher o quadro com as concepções e normas de currículo e avaliação, consultei a Proposta Político Pedagógica e o regimento Escolar da escola em que atuo, conforme a atividade solicitava.
O comentário abaixo do quadro foi realizado através da análise e comparação entre o PPP, Regimento Escolar e o texto: CURRÍCULO: O CORAÇÃO DA ESCOLA de Maria Beatriz Gomes da Silva, onde deveria considerar se havia necessidade ou não de realizar mudanças ou melhorias nas concepções e normas relacionadas com as práticas de currículo e de avaliação da escola em que trabalho.
De acordo com as colocações feitas no referido texto e as concepções e normas presentes no PPP e no Regimento considerei que está em consonância com a linha democrática de organização do ensino, onde currículo e avaliação da aprendizagem ocorrem juntos e não há necessidade de alterá-lo.
A organização curricular é seriada, mas não está baseada na pedagogia tradicional exposta no texto, pois nem todos os alunos estudam o mesmo conteúdo simultaneamente e o ritmo de cada um é respeitado. Os trabalhos coletivos e as decisões democráticas prevalecem no ambiente escolar. Há articulação entre as diferentes áreas do conhecimento, integrando e relacionando o conhecimento e a realidade do aluno de forma significativa.
A avaliação é um processo que acontece durante o bimestre, oportunizando recuperação paralela aos que necessitarem, portanto currículo e avaliação caminham juntos. O aluno é acompanhado diariamente e todo o seu desempenho é considerado para avaliação e de diversas formas: oral, escrita, individual, em grupo, a participação, o interesse, as habilidades, dedicação e auto-avaliação.
Podemos perceber que a concepção de avaliação não é somente classificatória, pois é através da avaliação que o professor reorganizará sua ação pedagógica de forma reflexiva e formativa diante das dificuldades e dúvidas encontradas pelo aluno, acompanhando-o para orientá-lo durante o processo de aprendizagem.

domingo, 14 de setembro de 2008

PSICOLOGIA DA VIDA ADULTA

Após a leitura dos textos: “Introdução à Psicologia da Vida Adulta” e “As Oito Idades do Homem”, segundo Erik Erikson para elaboração da atividade do quadro com os comportamentos que evidenciam as diversas fases descritas por Erikson, contemplando os aspectos: psicológicos, biológicos, intelectuais, relacionais, familiares, amorosos, profissionais e financeiros. Para realizar esta atividade foi solicitado que observássemos pessoas que nos rodeiam.
Inicialmente entendi que deveria identificar os aspectos de cada uma das oito fases segundo Erikson. Após a abertura do Fórum para esclarecimentos de dúvidas a colega Gislaine questionou se seria necessário comentar todas as fases. Então a professora da Interdisciplina Jaqueline e a tutora Márcia expuseram que como estamos estudando a vida adulta deveríamos nos deter nas fases que abrangem este período.
Reiniciei a elaboração da atividade, iniciando pela adolescência, observando o comportamento de meu sobrinho e ao mesmo tempo realizando um paralelo com as colocações dos textos. Período caracterizado por questionamentos, contradições, incertezas, impaciência e instabilidade emocional.Foi fácil identificar aspectos presentes no adolescente e compreender algumas atitudes manifestadas em determinadas ocasiões. Muitas vezes exigimos dos adolescentes comportamentos de adultos, impedindo-os de vivenciar esta fase essencial para a preparação do futuro e obtenção do senso de identidade psicossocial. Para isso o jovem necessita de confiança, de autonomia e de oportunidades de iniciativas, pois assim terá mais chances de alcançar um significativo senso de identidade do ego, conforme entendi a partir das leituras.
Ao participar do Fórum destaquei os comportamentos do adolescente que observei, mas na atividade também observei adultos das fases seguintes, segundo Erikson: Intimidade x isolamento, generatividade x absorção em si mesmo, integridade x desespero. Percebi em cada fase características bem marcantes e comparáveis com os textos, mas ao ler o texto seguinte: “Transformações na convivência segundo Maturana” de Luciane M. Corte Real, para participar do Fórum novamente e responder o questionamento da professora: O que ganho sendo adulto? Reconheci neste texto algo que acontece seguidamente comigo que o caminho para as explicações que tentamos encontrar depende da emoção que estamos vivendo no momento.
Realmente uma mesma explicação para um determinado fato muitas vezes tem diferentes versões, por exemplo, se estou triste coloco mais angústias e sensações negativas, se estou feliz o acontecimento se torna mais ameno, consigo contornar com mais facilidade e serenidade.
Conforme o texto: “Transformações na convivência segundo Maturana”: (Se vivemos e nos comportamos de um modo que torna insatisfatória a nossa qualidade de vida, a responsabilidade cabe a nós.) Quando nos tornamos adulto o que mais ganhamos são responsabilidades e compromissos. Quantas vezes já pensamos ou falamos que é melhor agir com sensatez e sinceridade para depois não pesar a consciência?
À medida que avançamos nas oito idades, segundo Erikson, aumenta nossa preocupação com nossos atos e com a construção de um mundo melhor. Percebo claramente nas pessoas com as quais convivo. Outro ganho que obtive ao tornar-me adulta é a crescente autonomia que me torna mais participativa e ativa.
Para compreender como chegamos a ser o que somos temos que compreender de forma individual, não se pode partir de pressupostos, não há regras gerais. Para isso temos que remontar as relações e entender porque sou quem sou. Se me tornei uma pessoa adulta que gosta de organização, de trabalhar, de sossego, de recolhimento... Em minha vida deve ter um motivo que me levou a realizar estas escolhas.

sábado, 13 de setembro de 2008

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA EDUCAÇÃO

Para a realização da ATIVIDADE 2 deveríamos apresentar em forma de texto as competências das esferas do governo Federal, Estadual e Municipal para com a educação e as atribuições dos diferentes Sistemas de Ensino, fazendo a articulação com os conceitos de federalismo e descentralização.
De acordo com a leitura dos Artigos 1º e 18º da Constituição Federal solicitado na atividade, no Artigo 18 há o seguinte texto: “A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição”.
Identifiquei no termo federalismo que o território do Brasil está dividido em estados e municípios e que possuí autonomia político a administrativa ao escolher os integrantes dos poderes, elaborar e executar leis, mas devem seguir a Constituição que é a Lei maior da nação.
De acordo com a LDB 9394/96 os diferentes sistemas de ensino da União, Estado e Município devem ser articulados e interdependentes uns em relação aos outros com competências e atribuições direcionadas para o desenvolvimento da educação.
A responsabilidade, a oferta, a gestão e o financiamento do ensino básico estão mais centralizados nos estados e nos municípios, influenciada pelo princípio de autonomia federativa, através da descentralização, transferindo para autarquias, fundações e para a sociedade na forma de privatizações, convênios e contratos, enquanto a União dedica-se mais a elaboração de leis, normas, planejamentos para todos os sistemas de ensino, com o Ensino Superior, com programas suplementares e prestação de assistência técnica e financeira aos estados e aos municípios.
A descentralização de acordo com as três esferas do governo brasileiro é caracterizada por estadualização quando o governo federal transfere responsabilidades para os estados ou como municipalização quando o governo federal transfere responsabilidades diretamente aos municípios ou do governo estadual para os municípios. Esta descentralização foi contemplada na Constituição Federal e está vinculada a forma de organização federativa do Brasil: União, estados e municípios.
Aos governos estaduais e municipais cabem a gestão e a maior parte do financiamento da oferta de educação básica: educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.
Os municípios devem dar prioridade à educação pré-escolar e ao ensino fundamental. Os estados devem priorizar o ensino fundamental e o ensino médio.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Para realizar a atividade 3 da Interdisciplina de Organização do Ensino Fundamental realizei a leitura do texto: Gestão Democrática na e da Educação: concepções e vivências, de Isabel Letícia Pedroso de Medeiros e Maria beatriz Luce. Analisei o mapa conceitual da gestão democrática e elaborei um texto.
Foi uma oportunidade de refletir e comparar a gestão da escola em que atuo com as colocações feitas pelas autoras do texto. Encontrei vários aspectos que demonstram que tem dado os primeiros passos para ser uma escola democrática e participativa em parceria com toda a comunidade escolar.
A partir do funcionamento do Conselho Escolar, regularmente constituído, a escola apresenta outras características, tornando-se mais democrática e compartilhando decisões.
O Conselho Escolar indica uma tendência de transparência de responsabilidades para a sociedade, implica uma redefinição de papéis entre a escola e as demais instâncias administrativas, porém ainda há necessidade de criar e desenvolver novas relações entre o sistema, rede de ensino, órgão central e as instituições.
Na dimensão financeira ocorre a descentralização de recursos através da transferência de verbas dos programas do governo federal de acordo com o número de alunos matriculados e da tipologia da escola, tais como repasse para aquisição de merenda, FNDE/PDDE/MEC (Dinheiro Direto na Escola), parcela única anual e do governo estadual programa da gestão democrática do ensino em parcelas mensais para manutenção e investimento. Todo o recurso exige plano de aplicação e parecer conclusivo para prestação de contas, preenchidos pela direção da escola e aprovados pelo conselho escolar. São situações que ocorrem na escola em que atuo.
A dimensão administrativa é assegurada através da eleição de diretores mediante votação direta de toda comunidade escolar e na eleição dos membros do conselho escolar. A abrangência também se estende para o planejamento do ano letivo, como calendário escolar, gerenciamento do quadro de recursos humanos, reformas e ampliações de espaços físicos, entre outros.
Na dimensão pedagógica a autonomia está presente na elaboração e definição da proposta pedagógica da escola e dos planos de estudos. Na oportunidade de aperfeiçoamento dos componentes do quadro dos recursos humanos. No planejamento do plano de trabalho dos professores.

PSICOLOGIA DA VIDA ADULTA

O QUE É SER ADULTO?
QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO ADULTO?
QUANDO UMA PESSOA SE TORNA ADULTO?
QUAIS OS DESAFIOS DA VIDA ADULTA?
COMO O ADULTO APRENDE?
Ao iniciarmos as aulas da Interdisciplina de Psicologia a partir destes questionamentos e através da participação em um texto coletivo foi bastante motivador, pois favoreceu a reflexão, o intercâmbio de aprendizagens e análise de vários argumentos diferentes sob determinados enfoques.
O meu entendimento sobre as perguntas colocadas pela professora Jaqueline Picetti foram os seguintes:
O adulto é um ser em relação com os outros, com o seu corpo, com o tempo e com os objetos. O contato com o mundo contribuirá para a formação da identidade.
A estrutura das relações constitui-se através da confirmação e negação, ao realizarmos escolhas, o desejo nos move, a busca por ideais e o desenvolvimento afetivo.
O adulto aprende de forma cognitiva através da ação, da transformação e do estabelecimento de relações.
Ser adulto é ser exemplo e ter autonomia para encarar os desafios da vida. Realmente temos grande preocupação em ser um modelo, um exemplo para ser seguido por nossos filhos, principalmente. Seguidamente ouço pais tendo o cuidado ao falar determinado assuntos diante da presença de crianças, pois são conversas de adultos. Nos preocupamos demais com os sintomas e muito pouco com o lugar do qual provêm as informações, por exemplo, os programas de televisão, tais como novelas, programas de humor, em que as crianças têm liberdade de assistir junto com os adultos. Há uma contradição de opiniões e ações.
O adulto tem mais capacidade de superar as adversidades da vida e há alguns que nos surpreendem, pois diante das dificuldades e perdas conseguem transmitir sentimentos de conforto e tanta força interna e outros diante de pequenos obstáculos sentem-se desamparados e atordoados. Há exemplos de crianças que encaram os problemas com maturidade e serenidade de adulto, enquanto adultos reagem como crianças.
À medida que adquirimos responsabilidades e assumimos compromissos cada vez mais sérios e comprometedores acredito que estamos ingressando na vida adulta, sem contudo ter uma idade cronológica fixa, pois depende de muitos fatores individuais e sociais que exercem influências.
O adulto precisa aprender a planejar, direcionar e avaliar as ações para enfrentar os desafios desta fase em que o tempo parece que passa cada vez mais rápido.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

SEMINÁRIO INTEGRADOR V

PERGUNTAS
Após analisar várias vezes a enorme lista interrogações e
diante de tantas perguntas elaboradas com tanta riqueza e diversidade, tornou-se uma tarefa bastante difícil escolher apenas três para comentar.

O QUE SÃO VÍRUS E COMO SE PROPAGAM NA INTERNET?

Com a informatização cada vez mais presente em nossa vida, através principalmente da Internet, este assunto é bastante propício para aprofundamento em um Projeto de Aprendizagem, onde outros questionamentos relacionados à Internet e a informatização poderão ser acrescentados, tais como: os jogos eletrônicos, as mensagens instantâneas, a questão da ética, da fraude, as vantagens e as desvantagens trazidas pela Internet, quais são realmente os objetivos de se propagar vírus na Internet e do que se trata, entre outros...
Como podemos nos proteger contra esta maldição, já que sobreviver na atualidade sem a Internet é algo bem distante de nossa realidade.
È um tema que tenho muita curiosidade em desvendar ou ao menos tentar entender um pouco mais, pois está presente constantemente em nossa vida e afeta o bom andamento até do nosso curso a distância.

O QUE É DE FATO CONSCIÊNCIA POLÍTICA?
A ÉTICA SE CONSTRÓI?

Devido ao interesse que tenho por assuntos relacionados à consciência e a ética, estando à política em seu mais amplo conceito, presente na maioria das decisões que são tomadas e é dela que depende muitos acontecimentos de nossa vida, o tema torna-se bem abrangente, oportunizando várias outras intervenções: fatos históricos, o estudo fatores psicológicos, aspectos financeiros, profissionais, nos relacionamentos afetivos, a questão da religiosidade...
É fonte de análise de propagandas, novelas, seriados, programas de humor, noticiários dos meios de comunicação de massa, quando se vincula política e ética ou a falta de ética na política.
Por que algumas pessoas não têm consciência política e ética ou preferem não usá-las para beneficiar alguém ou algum grupo da sociedade, sendo que possui elevado nível de conhecimento e formação acadêmica?
É um tema que facilmente pode ser relacionado com outras áreas do conhecimento, rendendo um amplo campo de pesquisas, debates, entrevistas, interpretações de leis e levantamento de argumentos por diferentes setores da sociedade.

POR QUE OS ANIMAIS TÊM TEMPOS DE GESTAÇÃO DIFERENTES?

Na minha opinião esta pergunta seria muito produtiva, porque abriria uma infinidade de oportunidades de pesquisar em livros, revistas, Internet, enciclopédias, jornais, sobre a vida dos animais e seria uma ótima chance de aprofundar o tema descobrindo o modo de sobrevivência, as diferenças, a alimentação, o habitat, realizando comparações, confrontando dados, estudando sobre a cadeia alimentar, entrevistando e visitando criadores de animais e veterinários.
Os animais estão presentes em nossa vida e dependemos também deles muitas vezes.
Este tema questiona e relaciona muitos outros assuntos sobre o corpo humano, tais como: doenças, saúde, higiene, gravidez precoce, métodos que previnem a gravidez, planejamento familiar.
Produziria um Projeto de Aprendizagem bem enriquecedor de informações e integrado com outros conteúdos. Além de saciar minha curiosidade sobre este tema.
Acredito que esta atividade vai nos libertar mais de nossa acomodação, tão diferente dos nossos alunos ainda crianças e cheios de indagações diante do mundo que lhe intriga e a curiosidade que parece não ter fim!!!!!!!!

ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Após ler os textos indicados no MÓDULO 1 A GESTÃO DEMOCRÁTICA COMO MODELO INSTITUCIONALIZADO DE ADMINISTRAÇÃO DA EDUCAÇÃO e O ESTADO MODERNO: DA GESTÃO PATRIMONIALISTA À GESTÃO DEMOCRÁTICA, de Neusa Chaves Batista.
E realizar a comparação entre gestão democrática e gestão patrimonialista, preenchendo o QUADRO 1 indicadores de gestão escolar, escolhi para comentar as seguintes práticas como incompatíveis, de acordo com a atividade 2:
Indicador de gestão democrática: Transparência na prestação de contas.
Os gestores não são proprietários dos meios materiais de administração e produção. Devem se sujeitar à prestação de contas.
Nas escolas estaduais do RS a gestão democrática de ensino estabelece o Conselho Escolar constituído pela direção, representantes eleitos dos segmentos: professores, pais, alunos e funcionários para elaborar o plano de aplicação financeira, acompanhar e analisar a prestação de contas em cada quadrimestre antes de encaminhar para a Coordenadoria Regional de Educação para homologação.
Indicador de gestão patrimonialista: A ausência de transparência na prestação de contas.
Os gestores tomam decisões conforme sua vontade própria, de acordo com o seu ponto de vista pessoal ou conforme indicação de seus superiores sem questionar. Não há separação entre assuntos e patrimônios públicos e privados.
Nas escolas não há constituição de órgão participativo para compartilhar as decisões, debater ou participar ativamente.
Esta atividade proporcionou a análise de diferentes práticas que ainda ocorrem nas nossas escolas e possibilitou refletir o porquê de determinadas atitudes que as direções de escolas tomam baseados ainda em fundamentos de gestão patrimonialista.
A gestão democrática surgiu na educação a partir dos problemas existentes nas escolas públicas, tais como falta de vagas, alto índice de reprovação, abandono escolar. Teve origem em idéias liberais que tinham como objetivo romper com o tradicional em plena luta pela democracia na sociedade.
As relações democráticas na organização escolar é um processo que ocorre através da prática de participação ativa de todos que pertencem à comunidade escolar, compartilhando decisões nas áreas administrativa, financeira e pedagógica.
Para que este processo se concretize é necessário ocorrer mudanças no ambiente escolar, propiciando momentos para debater e apropriar-se do que acontece na escola.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA EDUCAÇÃO

TEMÁTICA 1 ESTADO, EDUCAÇÃO E POLÍTICA EDUCACIONAL.
EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE CAPITALISTA CONTEMPORÂNEA: EDUCAÇÃO E GLOBALIZAÇÃO; EDUCAÇÃO EDEMOCRACIA.
CONCEITOS ESTRUTURANTES:
Na realização da atividade 1 preenchemos um quadro com os conceitos básicos sobre:
DEMOCRACIA, ESTADO, GLOBALIZAÇÃO, PARTICIPAÇÃO, NEOLIBERALISMO, POLÍTICA, POLÍTICAS EDUCACIONAIS E POLÍTICAS PÚBLICAS.
Coloquei com minhas palavras de acordo com o meu entendimento as noções que tinha sobre cada tema. Alguns mais conhecidos tais como: democracia e participação que são interligados, pois participar é atuar, fazer parte e exercer a cidadania, bem como a democracia que é um modelo de governo que conta com a participação do povo. A globalização que se refere a totalização, ao mundo inteiro e as influências do Neoliberalismo na política e na economia do país, termo que não entendia muito bem. O conceito de políticas educacionais relaciona com a melhoria da qualidade da educação, enquanto que as políticas públicas visam a melhoria da qualidade de vida e o acesso de todos e para todos dos bens públicos.
Após ler o texto: “POLITICA PÚBLICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM TEMPOS DE REDEFINIÇÃO DO PAPEL DO ESTADO” de Vera Maria Vidal Peroni preenchemos outro quadro com conceitos adquiridos após a leitura e consulta ao glossário, fazendo uma comparação entre os quadros.
O entendimento sobre os conceitos mencionados acima ficaram mais aprimorados e completos.
Aprendi que o Estado promove e regulamenta o desenvolvimento econômico e social, deixando de ser o produtor de bens e serviços, portanto passa a ser responsável indireto. Sofre influência da lógica de mercado na gestão, embora permaneça com parte do financiamento, tendo o papel mais de avaliador do que de executor. Possui o poder centralizado e controlador para dar continuidade a ordem social vigente, exemplo na política educacional são as provas de avaliação das escolas que são terceirizadas, sem debate ou consulta dos envolvidos no processo.
Que a democracia enfraquece quando em seu conteúdo se perde a discussão das políticas sociais. Passou a ser entendida como manifestação contra a nação, diminuindo a luta por igualdade, dificultando torná-la uma realidade concreta.
Outro conceito que tornou mais esclarecido foi do Neoliberalismo que acredita que o capitalismo não está em crise, mas o Estado, reformando-o e diminuindo sua atuação para vencer a crise, sendo o mercado o condutor deste processo para tornar o Estado mais produtivo e competente através de privatizações dos bens e serviços públicos e esvaziar o poder democrático das instituições públicas.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELA MATEMÁTICA

Ao realizar a atividade 11 da Interdisciplina da Matemática e ler o texto sobre problemas convencionais conclui o que são problemas não-convencionais, como identificá-los e como modificar os convencionais.

Problemas não-convencionais são aqueles que exigem mais atenção e reflexão. Os dados
não fornecem de imediato a solução, como se fosse um modelo, como os problemas convencionais que costumamos ver em muitos livros didáticos que no título está claro quais as operações que deverão ser empregadas, como por exemplo: “Problemas de multiplicação”.

A solução dos problemas não-convencionais pode permitir várias soluções o que possibilita a interação com os colegas, facilitando a produção do seu próprio conhecimento.

Os dados podem estar subentendidos, modificados ou acrescentados o que exige mais investigação, levantamento de hipóteses, desenvolve o poder de argumentação, gera dúvidas, necessita selecionar os dados, analisar suposições e combinações de informações.

Os problemas de lógicas não-convencionais empregam o método de tentativa e erro, propiciam a leitura e a interpretação, motivando o aluno a solucionar, como um desafio!

Cabe ao professor estar atento à maneira como o aluno desenvolve o raciocínio na busca de solução e modificar os problemas convencionais, tornando-os não-convencionais.

Os problemas sem solução são completamente fora da convenção e nunca havia trabalhado com meus alunos, por isso meus alunos da 3ª e da 4ª série demoraram um longo período para descobrir que não havia solução. Então sugeri que reformulassem para torná-la solucionável. Este tipo de atividade proporciona o desenvolvimento do senso crítico, criativo e reflexivo. Favorece o intercâmbio de informações e torna a aula muito mais desafiadora!

Os problemas com excesso de dados também geram muitas dúvidas, pois os alunos tendem a utilizar todos os números que aparecem no problema e não interpretam, porque estão habituados com os problemas convencionais. Ajuda a desenvolver a habilidade de aprender a desconfiar do óbvio o que faz parte também do pensamento crítico.

SEMINÁRIO INTEGRADOR IV

AUTO-AVALIAÇÃO

Porque, porquê, porque e porquê. Os porquês fazem parte do nosso cotidiano ao conviver com crianças ativas e saudáveis, que acreditam que o professor tem resposta para todos os seus questionamentos.

A curiosidade é impulsionadora da aprendizagem, conseqüentemente como professora das séries iniciais passei a desafiar cada vez mais os meus alunos, devolvendo as perguntas que fazem em forma de outras perguntas para que reflitam e aprofundem seus conhecimentos de maneira mais criativa, imaginativa e investigativa, reconhecendo que para satisfazer nossa curiosidade, dúvidas, ampliar e adquirir mais preparo para enfrentar os desafios também fora do ambiente escolar é necessário pensar, pesquisar e concluir.

Como acredito que deva ser modelo na prática como incentivadora na busca por respostas procuro conjuntamente com os meus alunos estratégias na tentativa de compreender e construir conceitos, pois memorizar informações não os tornará autônomos e mais inteligentes.

Os alunos fazem muitas perguntas que possibilitam a exploração e a interdisciplinaridade dos conteúdos. Procuro aproveitar mais estas oportunidades para desenvolver a busca por explicações em diversas fontes, podendo comparar dados e realizar intercâmbio com os colegas, tornando as aulas mais dinâmicas.

Para favorecer um ambiente acolhedor na sala de aula exijo respeito mútuo e liberdade de participação democrática, estimulando os mais inibidos a manifestar-se e tornar-se mais participativos.

Desenvolvi mais a habilidade de observação e acompanhamento dos alunos individualmente e em grupos, pois tenho realizado muitas atividades em grupo, para entender como raciocinam para encontrar as soluções e fazer dos erros formas de aprendizagem.

À medida que constatamos o interesse dos alunos nós também mudamos nossa metodologia de trabalho e passamos a instigar mais nossas atitudes e ações.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELOS ESTUDOS SOCIAIS

Ao realizar a atividade de Estudos Sociais na Temática V, através da elaboração de um texto reflexivo que situe Estudos Sociais no currículo escolar.

Atualmente as aulas de Estudos Sociais têm como objetivo propiciar aos alunos a compreensão da vida e da ação de grupos sociais no tempo e no espaço, através de conteúdos referentes aos conhecimentos sociais, históricos e culturais.

O ensino desta área nas séries/ anos iniciais desempenha papel importante na formação da cidadania, desenvolvendo a reflexão sobre a atuação do indivíduo em suas relações pessoais e sua participação no coletivo.

Compreender a sua realidade, tomar posição, realizar escolhas, agir com critérios, transformar as reflexões baseadas em concepções de senso comum, interferindo através de desenvolvimento de observações atentas do seu entorno ao identificar as relações sociais em inúmeras e diferentes dimensões, articulando com outras áreas do conhecimento são os principais objetivos de estudos sociais.

Portanto os conteúdos, os conhecimentos e a organização curricular não devem na minha opinião, exclusivamente ensinar e aprender estudos sociais na formulação crescente e segmentada: eu, família, bairro, município, estado e país.

“Todo fazer pedagógico nasce de um sonho. Sonho que emerge de uma necessidade, de uma falta que nos impulsiona na busca de um fazer”.Madalena Freire.

Ao planejarmos nossas aulas de estudos sociais devemos considerar o entorno e as relações sociais, históricas e culturais, tornando-se um marco no processo ensino-aprendizagem, porém como um processo aberto para incorporar os imprevistos, os questionamentos, as curiosidades e as hipóteses levantadas pelos alunos.

À medida que o aluno interage com objetos da memória, documentos, depoimentos, coleta de dados, entre outras fontes de informação, sua participação torna-se mais ativa, pois há maiores possibilidades de ampliar e buscar com mais autonomia novos conhecimentos em aulas mais dinâmicas, principalmente em trabalhos realizados em grupo, como aconteceu quando desenvolvemos a temática: grupos sociais, sendo a Escola a fonte de estudo.

A aulas ficam mais atraentes ao considerarmos as questões sociais, atuando na aprendizagem de acordo com o contexto dos alunos, pois possibilita a leitura crítica dos espaços, das culturas e das histórias em diferentes situações. Muitas partem da curiosidade do próprio aluno, de problematizações, desafios, gerando conflitos entre as hipóteses iniciais e as adquiridas, tornando a aprendizagem mais significativa e menos fragmentada, desta forma favorece a interdisciplinaridade, como ao elaborar legenda da planta da escola, realizar estimativas e medições das partes da Escola, calcular área e perímetro da Escola no geoplano, a atividade com sombra em ciências, produção de texto...

Ao longo da minha vida profissional segui os conteúdos programáticos, planos de estudos, de unidade, enfim são muitas denominações sem profundas mudanças, sempre trabalhei nesta linha partindo da história de vida do aluno, da localidade, do município e do país, respectivamente de 1ª a 5ª série. O livro didático também, na sua maioria segue este traçado. Influenciada também pela acomodação e pela falta de reflexão em inovar, mesmo percebendo que o interesse do aluno e o rendimento não estavam adequados, porém este ano letivo realizei muitas atividades práticas e interessantes como mencionei anteriormente e percebi que os alunos estão mais dedicados e ampliando sua autonomia nas aulas de estudos sociais.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELAS CIÊNCIAS NATURAIS

No módulo 2 da interdisciplina Representação do Mundo pelas Ciências Naturais realizamos uma atividade prática com os alunos com o objetivo de obter sombras a partir de figuras geométricas.
Alguns questionamentos foram feitos com os alunos para definirmos em conjunto o conceito de sombra: “É a imagem reproduzida de pessoas, objetos ou elemento pertencente à natureza que aparece escura com a presença de luz natural ou artificial e que sofre modificações de acordo com a posição da luz ou do elemento projetado”.
Os vídeos: “O Sol da Meia Noite” e “Luz e Sombra” nos fez refletir sobre a importância da luz e da sombra, do dia e da noite na vida das pessoas e dos animais, enfim de toda a natureza e os movimentos realizados pela Terra de forma mais esclarecedora. Estes dois vídeos também foram objetos de estudo dos meus alunos da 3ª e 4ª série. Assistimos comentando cada slide e questionando sobre as relações entre eles. Os alunos produziram um texto sobre o assunto e através desta atividade constatei o entendimento que obtiveram sobre o tema.
Os textos lidos neste módulo foram muito questionadores, principalmente: “O Sol que cura e o Sol que mata” publicado por Alexandre Feldmann. Ele esclarece que a vitamina D é produzida no nosso organismo a partir dos raios ultravioletas do sol, segundo o autor, a exposição ao sol a pino de corpo inteiro, diariamente entre 4 a 6 minutos é o suficiente para prevenção de uma série de doenças. Ressalta também que devido ao grande apelo das indústrias de cosméticos as pessoas estão se escondendo cada vez mais dos raios do sol e que a vida confinada em ambientes fechados desde a tenra idade faz com o organismo fique carente de vitamina D. Quanto ao uso de filtro solar o autor é bastante crítico e nos faz refletir sobre o assunto, exigindo mais esclarecimentos para poder optar se o seu uso é realmente eficaz.
No texto: “Os domingos precisam de feriados” uma citação bem real e que nos faz pensar: “Lazer não é feito de descanso, mas de ocupação para não nos ocuparmos”.Que as pessoas querem estar atarefadas para se sentirem importantes.
Na realização do planejamento para desenvolver estudo sobre os ciclos da natureza, a temática que trabalhei com os meus alunos foi sobre o ciclo da água e para isto realizamos experiência, visitação ao rio, análise de fotos das últimas enchentes, pesquisas, elaboração de gráfico, interpretação de poesia, teatro, história em quadrinhos, produção de texto...
Como a água está associada aos demais ciclos e a extrema importância que exerce na manutenção da vida no planeta, tornou uma atividade bastante extensa na elaboração e na execução, conforme mencionei para o professor Marcelo na aula presencial, mas proporcionou a aprendizagem de novos conceitos e a consciência ambiental de todos ficou mais apurada.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELA MATEMÁTICA

Na temática de ESPAÇO E FORMA e ao realizar as atividades, considerei que muitas aprendizagens práticas ocorreram. Destaco o conhecimento, a construção e a utilização do GEOPLANO.






Expliquei a utilidade do geoplano ao meu marido que construiu três geoplanos retangulares para que eu pudesse realizar atividades concretas com os meus alunos, envolvendo as figuras geométricas, perímetro e área, facilitando a assimilação destes conceitos que nos anos anteriores, geralmente ficavam para o final do último bimestre e trabalhado de forma superficial.

O geoplano favoreceu a fixação destes conteúdos e o esclarecimento de dúvidas, permitindo a exploração através de diversos exercícios práticos que constam no texto: Geoplano professor Ms José Carlos Pinto Leivas da FURG, tornando as aulas de matemática muito mais atraentes e dinâmicas. Vou utilizar também no estudo de frações.

Mesmo antes de iniciarmos este bloco de espaço e forma na interdisciplina de matemática algumas atividades já havia desenvolvido com meus alunos, como a atividade 2, envolvendo localização espacial. Número 4 construção com cubos, confeccionando-os e manipulando de forma concreta.

Na atividade 6 explicar e criar um exercício com seqüência também é bastante trabalhado e de inúmeras maneiras com gravuras, numerais, formas geométricas, cores, letras... É do conhecimento dos alunos e são atividades que despertam o interesse deles, pois tomam como desafio descobrir qual a regra para dar continuidade a seqüência.

A atividade que exigiu mais tempo e dedicação foi a número 7 por tratar-se de pesquisa sobre grandezas, sistemas de medida e unidades de medida e realizar o exercício de relacionar unidades de medidas diferentes. Para pesquisar precisamos consultar diversas fontes, compreender, comparar e elaborar conceitos.

Nesta etapa, durante três semanas, também enfrentei problemas com a internet e com vírus no meu computador o que prejudicou o bom andamento das tarefas e a postagem no prazo estabelecido nesta interdisciplina.

A questão dos vírus está sendo bem problemática, pois não estou conseguindo eliminá-los e sempre novo se infiltram. Fiquei bastante aborrecida, mas como todo o problema tem solução...

domingo, 25 de maio de 2008

REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELOS ESTUDOS SOCIAIS

Ao realizar a leitura do texto da UNIDADEII A SOCIEDADE E A CULTURA, os grupos sociais e elaborar a atividade desta temática, escolhi o grupo social Escola, porque estamos estudando a história de nossa escola com os alunos.
Em grupo realizei um levantamento sobre o que os alunos conheciam e o que queriam aprender sobre a trajetória da escola no tempo dos pais, avós, através de entrevista com a família e em aula traçamos um paralelo, comparando a escola atual e do passado para que os alunos percebessem as mudanças e as permanências que ocorreram.
Representação do espaço do ambiente escolar, estruturação, organização, elaboração de regras e normas de conduta para ser respeitados por todos.
Localizamos a Escola no mapa do munícipio dentro da comunidade, o município no mapa do RS e o RS no mapa do Brasil.
Confeccionamos círculos de papel de quatro tamanhos e cores diferentes, sendo que o menor representaria a localidade, o seguinte o município, o outro o RS e o maior o Brasil e colamos um dentro do outro. No círculo menor desenharam a Escola e eles próprios.
Pesquisaram acontecimentos no município, estado e no país no período e construiram a linha do tempo, comparando com a sua linha do tempo e a da Escola, construidas anteriormente.
Produziram um texto em grupo para apresentar para todos os alunos em forma de dramatização.
Com esta atividade os alunos adquiriram noção de tempo e espaço, mudanças e permanências, relações espaciais: localização, orientação e expressão através da representação.
A simultaneidade do tempo através da análise das linhas do tempo.
A compreensão que vivemos num espaço de muitas insrções e diferentes extensões.
No texto há muitas sugestões de atividades muito interessantes para aplicarmos com os nossos alunos ao longo do ano. É um material que nos acompanhará e servirá de subsídio para qualificar as aulas de Estudos Sociais.

domingo, 18 de maio de 2008

REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELAS CIENCIAS NATURAIS

Que atividade interessante realizamos com nossos alunos sobre as sombras!
Não havia trabalhado este assunto com meus alunos, mas estávamos trabalhando sobre o Sistema Solar, então foi fácil de integrar.
Às nove horas convidei meus alunos para nos dirigirmos até o pátio da escola. Quando comecei a estender um lençol branco no chão e distribuir figuras geométricas: quadrados, retângulos e círculos. Um branco e outro preto. Todos ficaram curiosos para descobrir o que iríamos realizar. Vamos brincar com sombras! Os grupos eram formados por três componentes, alunos da 3ª e 4ª série. Inicialmente as figuras eram bem conhecidas. Depois foram surgindo sombras de robô, aparelhos eletrônicos... modificando as posições e construindo novas sombras.
Para debater as questões sobre o assunto elaboradas pelo professor da interdisciplina, sentamos no mesmo local e conversamos. Percebi como os alunos vão ampliando suas idéias ao trocar opiniões com os colegas. Por exemplo, quais as que realizamos no escuro? Dormir, a maioria respondeu, mas ao fecharmos os olhos perceberam que poderiam cantar, pensar, falar, tatear, descansar...
Considero esta atividade inovadora, pois para finalizar elaboramos por meio de uma construção coletiva um conceito para sombra.
Geralmente os conceitos são dados prontos para os alunos como são encontrados nos livros didáticos e não a partir de uma atividade prática.
É um exemplo para modificarmos cada vez mais as nossas práticas pedagógicas: CONCEITO PRONTO NÃO!

SEMINÁRIO INTEGRADOR

A atividade 4 da Interdisciplina Seminário Integrador desencadeada por perguntas elaboradas pelos alunos, tornou-se um exercício reflexivo e investigativo.
Para não induzir nenhum tema, solicitei aos alunos que escrevessem perguntas sobre o que gostariam de conhecer ou curiosidades sobre qualquer assunto.
Durante trinta minutos os alunos da 3ª e 4ª série elaboraram os seus questionamentos e depois leram, enquanto eu anotava.
Fiquei impressionada com a variedade e a qualidade das perguntas. Como eram muitas, selecionei algumas para registrar no PBwiki. Muitas relacionavam-se com fenômenos da natureza, sentimentos, corpo humano, animais...
No dia seguinte surgiram mais perguntas, mesmo sem que fosse solicitado: do que é feito o plástico, o ferro, o aço, o sal, o fogo...
Na aula presencial compreendi o significado desta atividade para nós professores: desenvolver a capacidade de ouvir, deixar os alunos descobrirem as respostas, sugerir novos questionamentos e relacioná-los com o conteúdo da aula. Argumentar é uma habilidade que reconheço que preciso desenvolver em mim como aluna, professora e pessoa.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Representação do Mundo pelos Estudos Sociais.

Ao realizar a leitura das unidades III e IV: O espaço e o tempo do livro Estudos Sociais: teoria e prática.

Identifiquei as etapas do processo de construção das noções de tempo e espaço na criança e a observar com mais atenção a construção elaborada pelos alunos na operação em situações que as envolvem.

Inicialmente a criança é egocêntrica, até aproximadamente dois anos. Ela explora e ocupa o espaço com movimentos do próprio corpo, através dos órgãos dos sentidos: espaço perceptivo.

O espaço intuitivo surge quando a criança passa a trocar o objeto por um símbolo: imagem ou palavra, constituindo o espaço representativo. Inicialmente de forma intuitiva e progressivamente atinge o espaço operatório: quando a criança desenvolve a capacidade de identificar relações de reciprocidade e coordenar diferentes pontos de vista.

É preciso desafiar a criança com diversas experiências que envolvam as noções de ordem, de duração e de simultaneidade, com o objetivo de construir a noção de continuidade do tempo de forma gradativa, por ser abstrata e portanto mais difícil de compreender.

Estas fases podem ser percebidas por nós professores ao realizarmos brincadeiras que envolvem a noção de direita e esquerda, por exemplo. Estou desenvolvendo várias atividades com o objetivo de alcançar a representação pelos alunos, passando da ação para a operação. Algumas atividades encontrei no livro mencionado, outras adaptei e o resultado está motivando cada vez mais os alunos a buscar novos conhecimentos.

Considero muito importante essas noções, porque são imprescindíveis para a compreensão das etapas sucessivas.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Representação do Mundo pela Matemática

Ao encerrar a temática:"Números e Operações", tivemos a oportunidade de rever e reflectir sobre muitos conceitos ao desenvolver e aplicar atividades e interagir com os colegas no Pbwiki coletivo.
Constato que para melhorar a compreensão das operações, devo desafiar os alunos a encontrar a incógnita e variar o lugar em que ela aparece no enunciado de um problema.
A adição e a subtração são operações complementares e não inversas como entendia. Passei a socializar com a turma as diferentes soluções encontradas, para que percebessem as várias formas de resolução, dando oportunidade de debater e expressar as estratégias utilizadas.
Os alunos estão começando a usar a sobre contagem, o que facilita o processo de cálculos e a resolução de problemas de transformação, constatando que não há somente um caminho para chegar a resposta correta.
Estou trabalhando mais freqüentemente com cálculo mental, estimativa e fazendo uso da calculadora em sala de aula como aliada da aprendizagem, através de desafios que partem cada vez mais do contexto de vida dos alunos, integrando mais os conteúdos, aproveitando as dúvidas e as curiosidades dos alunos e diminuindo a utilização do livro didático, onde muitas vezes os exercícios seguem uma única linha de raciocínio, através de modelo pronto.
Considero que esta temática contribuiu muito para o crescimento e favoreceu o intercâmbio de atividades, finalizando com a atividade 6, visita aos outros grupos. O que permitiu conhecer como os colegas contornam as dificuldades encontradas pelos alunos nas quatro operações e através da atividade proposta aplicar em sala de aula diversas alternativas de trabalhar números e operações.

sábado, 26 de abril de 2008

domingo, 20 de abril de 2008

SEMINÁRIO INTEGRADOR IV

Elaborar o Plano de Estudos Individual não foi uma tarefa fácil, porque demandou de muito tempo para refletir, analisar, priorizar quais objetivos realmente são importantes e porque quero alcançá-los.
Inicialmente não tinha entendido muito bem, mas depois que li o Email da professora Marie Jane algumas dúvidas se esclareceram.
Fiquei o domingo inteiro debruçada sobre este planejamento. Acredito que ainda merece alterações para aperfeiçoamento, mas dei um passo inicial. Certamente este plano nos ajudará a atingir e concretizar muitos objetivos ao longo do curso.
As evidências ainda me deixam um pouco incerta na hora de elaborar, embora saiba o que significa, mas parece que faltam palavras para colocar de forma clara para quem tiver acesso a leitura.
Como estamos sempre objetivando ampliar nossos conhecimentos, outros objetivos surgirão e como é flexível podemos modificá-lo.

sábado, 19 de abril de 2008

Representação do Mundo pelas Ciências Naturais

A atividade da aula presencial inicialmente foi intrigante. A representação dos componentes da natureza, através de desenhos. Tive preocupação em transmitir a minha interpretação das palavras e que fosse entendido o que desenhei, mas não consegui descobrir qual era realmente o objetivo da atividade.
Ao colocar em prática a atividade com os meus alunos percebi como há maior desenvoltura nas representações das crianças e as mais diversas formas de interpretar cada palavra. No momento em que reuniram-se em grupo para analisar os desenhos muitos debates ocorreram, despertando a curiosidade e o enfrentamento de opiniões diferentes. Então pude perceber que esta atividade poderia mudar a maneira como as crianças vêem o mundo e como podem explicá-lo.
Refleti a partir dos textos lidos que quando partimos de situações concretas, de interesse do aluno e integramos novos conceitos e informações, ampliamos a visão inicial de representar e a aprendizagem se efetiva. Foi o que ocorreu a partir desta atividade prática sobre a representação da natureza. O que parecia apenas desenhos, tornou fonte de discussão e argumentos foram formulados a partir de conhecimento anteriores. Também foi uma forma de diagnosticar o que os alunos sabem sobre o assunto.
Os textos lidos nos remete a repensar algumas abordagens sobre a natureza apresentadas nos livros didáticos. Um exemplo : textos que classificam os animais em utéis e nocivos, são conteúdos ultrapassados, conforme a autora do texto: "Tele natureza e a construção do Natural" de Marise Basso Amaral. Nos faz refletir sobre os saberes alternativos que compõem o senso comum e o conhecimento científico. Qua a verdade não é permanente. É fonte de reflexão de criação, de explicação hpotética, de testagem, experimentação na busca por mais informações.
Outra citação do mesmo texto referido acima é sobre o desafio que temos como professores de compreendermos os profundos efeitos que os meios de comunicação estão tendo na moldagem da vida cotidiana das nossas crianças, sobre a questão da ilusão da satisfação imediata, que percebemos claramente até na maneira como os alunos brincam, copiando as ações dos personagens da televisão.
Certamente muitas outras reflexões faremos ao longo do semestre, após ter iniciado de forma tão instigadora!

sábado, 12 de abril de 2008

Representação do Mundo pelos Estudos Sociais.

Após a leitura, reflexão e elaboração de um novo texto: " Do acaso à intenção em Estudos Sociais" de Maria Aparecida Bergamaschi, constatei a importância do planejamento não como uma lista de atividades, possibilitando aos alunos aprenderem conteúdos específicos relacionados aos conhecimentos sociais, históricos e culturais do seu entorno social.
Os objetivos devem visar a transformação através da atuação consciente, crítica e democrática dos nossos alunos.
A aprendizagem ocorrerá a partir de desafios e da problematização, gerando conflitos entre as hipóteses iniciais e as adquiridas, através da construção de cada aluno pra que tenha condições de intervir na realidade social.
Este texto nos orienta com clareza os rumos que devemos dar a área de Estudos Sociais na nossa escola.
Realizei a leitura do texto diversas vezes e sempre encontrava um detalhe novo e importante. Fazia uma pausa para analisar e relacionar com a minha trajetória de aluna, professora e diretora de escola estadual. Percebi as mudanças que ocorreram, como e porque, estabelecendo um paralelo com a atual conjuntura política e social que estamos vivendo, como agimos e atuamos no ambiente escolar.

sábado, 5 de abril de 2008

Representação do Mundo pela Matemática

Ao manipular as atividades de seriação e classificação disponíveis em aulas na Interdisciplina de Matemática, fiquei entusiasmada ao perceber como podemos trabalhar estes conceitos de diversas formas, através de exercícios que despertam o gosto pela Matemática e que facilitam o entendimento dos alunos.
Destaco as atividades que realizei com meus alunos, utilizando gráficos, pois eles estão cada vez mais presentes no contexto em que nossos alunos estão inseridos, principalmente nos meios de comunicação.
Aproveitei as sugestões do professor Luis e adaptei algumas e criamos outras. Os livros didáticos apresentam os mais variados tipos de gráficos sobre diversos temas em todas as áreas do conhecimento. Pesquisamos, analisamos, confrontamos dados, coletando e organizando informações em grupos.
Estabelecemos conexões entre a Matemática e outras áreas, a interatividade cognitiva, colocando os alunos em uma posição mais participativa e favorecendo o intercâmbio de idéias.

domingo, 23 de março de 2008

Apresentação do Portfólio

A apresentação da síntese no final do semestre 2007/02 foi de extrema importância para desenvolvermos a prática da apresentação, organização e termos uma visão concisa do que realizamos e aprendemos durante este período, através do resgate dos registros do Portfólio.
Foi uma oportunidade de expor aos colegas do grupo e aos professores/ tutores como colocamos em prática o que conhecemos na teoria e entrar em contato com outras experiências e aprendizagens através dos relatos feitos pelos colegas.
Na ocasião senti-me segura para a apresentação do Portfólio, pois tinha resumido os tópicos que gostaria de destacar e realizado a interdisciplinaridade de forma bem clara.
Fiquei muito entusiasmada em saber que continuaremos a registrar no Portfólio neste semestre!