domingo, 26 de abril de 2009

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

Durante o andamento do Fórum tive a responsabilidade de defender a decisão do antropólogo francês, argumentando que a sua missão era pesquisar sem provocar alterações na cultura dos nativos da ilha.
O respeito e a compreensão gerariam informações seguras e corretas sobre os costumes daquele povo, porém a mentira não justifica os argumentos.
Ao ser questionado pelos habitantes do local sobre sendo sua pele branca, seria um mensageiro dos deuses, ou as suas crenças estavam erradas, o antropólogo foi inconseqüente ao concordar com algo que tinha conhecimento da inverdade que estava afirmando, portanto ele não colocou em prática a ética e a moral que deve ser essenciais em todos os seres humanos, independente da profissão que exerçam.
Se os nativos iriam colaborar com os seus estudos ao permitirem ser observados, Claude deveria fazer a sua parte não omitindo a realidade, embora pudesse trazer inúmeras conseqüências à vida dos que viviam sob as perspectivas das crenças, mas se tivessem plena convicção do que acreditavam não teriam realizado a pergunta final: “Ou as nossas crenças são erradas?”
O momento propiciou uma oportunidade para Claude esclarecer as dúvidas dos nativos, contribuindo com o despertar para avaliar com mais cautela quando homens brancos se aproximassem da ilha não submetendo a todas as suas ordens que provavelmente seriam de exploração.
Se dissesse a verdade ele estaria valorizando a continuidade da cultura local, preservando-a contra a invasão de mal intencionadas que poderiam dizimar a população e destruir o patrimônio histórico e cultural.
Se futuramente necessitasse retornar a ilha para aprofundar seus estudos poderia não encontrar material para pesquisar.
A verdade deve prevalecer em todas as situações mesmo que provoque inicialmente muitas mudanças. Não podemos ser egoístas e nos acomodar diante do incorreto.
Conhecer e respeitar sim; discriminar e ter preconceito com outras culturas não. Ao falar a verdade ele estaria colocando em prática seu juízo moral, porém os nativos ficariam livres para modificarem sua forma de pensar ou não. Ele não iria impor suas idéias ou regras.

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