domingo, 31 de outubro de 2010

PORTFÓLIO X
No Eixo VI do curso de pedagogia, entre tantas aprendizagens significativas, que nos fez refletir sobre nossa prática pedagógica, o conceito de aprendizagem, conhecimento e o ensino na escola geraram uma nova concepção, porque acreditava anteriormente que aprendizagem e conhecimento eram duas palavras sinônimas na área da educação.
Com o objetivo de rever estes conceitos busquei no texto Modelos pedagógicos e Modelos Epistemológicos de Fernando Becker, na Interdisciplina de Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II, os fundamentos para empregar estes termos: conhecimento e aprendizagem diversas vezes do texto do TCC.
Neste sentido, há diferentes modelos pedagógicos que são sustentados por determinada epistemologia.
Empírico que é baseado na exploração dos sentidos do corpo, do meio físico e/ou social. E a aprendizagem ocorre quando o aluno toca, manipula. Nesta relação, o ensino e a aprendizagem são polos opostos, porque o professor ensina e o aluno aprende baseado na transmissão de conhecimentos.
O apriorismo acredita que o ser humano nasce já programado na sua herança genética. Nesta concepção não há a intervenção no processo de aprendizagem do aluno.
O conhecimento como condição de compreender, transformar, agir, incorporar algo novo, através da ação com conteúdos significativos, compartilhando saberes, segundo Becker, está baseado no modelo pedagógico relacional, fundamentado na epistemologia construtivista. A aprendizagem é contínua.
Ao revisar todo o texto do TCC percebi que as palavras conhecimento e aprendizagem foram citadas diversas vezes, Por isso a importância de revisitar este texto e identificar qual a concepção que fundamenta o conceito de aprendizagem e conhecimento empregado ao longo do TCC.
Conclui que a maioria das reflexões que fizeram parte do trabalho desenvolvido no estágio curricular estava enquadrada no modelo pedagógico relacional, pois a participação foi ativa, a troca de saberes entre alunos e professora foi constante, o conhecimento prévio sempre reconhecido como ponto de partida, a oportunidade de levantar hipóteses, enfim a sala de aula como um lugar de interação.
A socialização das tentativas de solucionar um problema lógico matemático através da troca de saberes, reconhecendo que há diferentes maneiras de encontrar a resposta, por exemplo, valoriza o processo e não somente o produto final.
Estas discussões ocorreram com muita frequência em minha sala de aula. No início os alunos esperavam que a palavra final devesse vir somente da professora como verdade absoluta. Porém no decorrer do estágio comecei a provocar a desestabilização dos conhecimentos que possuíam para que novas aprendizagens fossem incorporadas.

Um comentário:

Roberta disse...

Gizelda!!

Que bom que o curso te trouxe novas aprendizagens, conceituando e refletindo sobre o que é estudado.
É importante que os textos das interdisciplinas te ajudaram na conceituação teórica.

Abraços
Roberta