domingo, 27 de setembro de 2009

LIBRAS

V PORTFÓLIO
LIBRAS
Na aula presencial da interdisciplina de LIBRAS no dia 10/09/09 com a professora Caroline Comerlato Sperb aprendi que o termo correto para mencionar uma pessoa que não ouve é surdo e não surdo-mudo como empregava anteriormente. A pessoa surda não é muda, pois ela emite sons. Portanto devemos apagar esta idéia.
LIBRAS é a Língua Brasileira de Sinais e tem sua origem na França. A LIBRAS possui sistema lingüístico e gramática e pertence ao Brasil.
São características da LIBRAS: não é mímica, é uma língua natural, gestual e visual, com expressão facial e corporal que surgiu da necessidade de comunicação “de usarem um sistema lingüístico para expressarem idéias, sentimentos e emoções. As línguas de sinais são sistemas lingüísticos que passaram de geração em geração de pessoas surdas. São línguas que não se derivam das línguas orais, mas fluíram de uma necessidade natural de comunicação entre pessoas que não utilizam o canal auditivo oral, mas o canal espaço visual como modalidade lingüística. (QUADROS, 1997, p.47).”
Todo assunto referente a esta interdisciplina é completamente novo e muito interessante no sentido de reconhecer os surdos como indivíduos que têm os mesmos direitos e sentimentos semelhantes aos nossos, porém é diferente do ouvinte, não apenas porque não ouve, mas porque desenvolve potencialidades psicológicas e culturais próprias.
À medida que amplio meus conhecimentos sobre esta temática posso entender a cultura surda e a língua de sinais ao encarar as pessoas surdas como capazes, hábeis, possibilitando a melhor comunicação social e afetiva com este grupo social que muitas vezes foi marginalizado e considerado impossibilitado de desenvolver suas potencialidades.
Outros aspectos importantes para uma boa comunicação com uma pessoa surda é o claro e apropriado contato visual, falar em sua frente, possibilitando que a boca fique bem visível e com expressividade.
As pessoas surdas que conheço utilizam apenas mímica para se comunicar porque não tem acesso a LIBRAS o que facilitaria a comunicação e a convivência social entre deficientes e não deficientes. Nos casos onde há intérprete de sinais a interação é mais fluente e possibilita uma comunicação bem mais aperfeiçoada, pois como aprendemos existem sinais que expressam uma mensagem e não há a necessidade de caracterizar cada letra para formar uma palavra. Por exemplo: pai: o indicador em formato de bigode, mãe: o indicador reto ao lado do nariz.
Para realizar a atividade 1 tivemos que realizar a leitura de textos que esclarece mais ainda a situação do surdo na sociedade e as tecnologias disponíveis para melhorar a qualidade de vida e sua integração no meio social e físico construído normalmente para os ouvintes.

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