segunda-feira, 18 de maio de 2009

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

Portfolio de Psicologia

Na aula presencial do dia 14/05/09 a professora da Interdisciplina Psicologia II Jaqueline Picetti nos mostrou na prática a atividade que realizamos com uma criança aplicando o método clínico com a irmã da colega Tamires que tem sete anos de idade, oportunizando a análise a análise de como pode ser encaminhado este método para instigar e conhecer o processo como se constrói a noção de conservação e desta forma também podemos identificar em que estádio de desenvolvimento se encontra.
Sobre os estádios a professora exemplificou que no pré- operatório é como se a criança tirasse uma foto de cada momento e no operatório- concreto é como uma filmadora, pois ela acompanha o desenvolvimento, transforma e percebe que a quantidade permanece no caso da conservação.
O método clínico é importante para pesquisa, para a formulação de hipóteses, para o acompanhamento do pensamento do experimentado, o reconhecimento lógico matemático, na alfabetização para identificar se a criança relaciona, por exemplo o tamanho do objeto com o tamanho da palavra, enquanto que o experimentador em suas intervenções tem papel fundamental para conduzir suas investigações adequadamente, deixando a criança se manifestar naturalmente e elaborando perguntas que demonstram a linha de raciocínio da criança.
Um estádio de desenvolvimento está sempre integrado em outro. A cada novo conhecimento os estádios podem ocorrer nas experiências, inclusive depois de adultos passamos pelo estádio operatório- concreto quando aprendemos a manusear o mouse, a dirigir um veículo, por exemplo.
O grupo em que participei junto com as colegas Delaine e Marli Joaquim para aplicar o método clínico com uma aluna minha do 1º ano, sendo que desempenhei o papel de experimentadora e as colegas observaram e registraram o desenvolvimento. Foi uma experiência inovadora, mas acredito que “Ter a cada instante uma hipótese de trabalho, uma teoria verdadeira ou falsa para controlar”, segundo as características do bom experimentador na concepção de Piaget, necessita de teoria para fundamentar e prática para compreender como intervir favoravelmente no processo de aplicação do método clínico.

3 comentários:

Rosângela disse...

Oi Gizelda,
Compreender os estágios de desenvolvimento segundo Piaget interferiu no teu modo de conceber a aprendizagem? Como o professor pode criar possibilidades para o aluno desenvolver-se cognitivamente, fazendo-o avançar, desenvolver novos esquemas? Voltarei em breve para continuarmos conversando.
Beijos, Rô

Gizelda disse...

Oi Rô!
Indiscutivelmente a partir dos conhecimentos adquirido sobre os estádios de desenvolvimento de Piaget a forma de conceber a aprendizagem mudou ao aprender que os estádios acontecem em sequência, independente da ordem cronológica, desta forma ao planejarmos nossas aulas é preciso levar em conta o estádio em que o aluno se encontra e introduzir gradativamente atividades que favoreçam o desenvolvimento do próximo, portanto depende das estruturas já construídas. É necessário ser um bom observador para situar a criança no estádio correto e promover seus avanços. Na prática não é tão simples assim....
Beijos!

Rosângela disse...

Oi Gizelda, realizaste com muita propriedade a relação entre os estágios de desenvolvimento e a noção de aprendizagem. Parabéns!
É preciso realmente conhecer bem os alunos para compreender em que estágio eles se encontram, pois é a partir dessa compreensão que, enquanto educadores, podemos intervir. Na prática isso não é tão simples porque, considerando que temos alunos em diferentes estágios (já que a idade não é um fator determinante), precisamos proporcionar diferentes atividades, conforme o nível em que cada um está... e isso é um trabalho que demanda tempo e planejamento. Beijos, Rô Leffa