quarta-feira, 15 de outubro de 2008

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA EDUCAÇÃO

A partir do texto: “A ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA BRASILEIRA EM PERSPECTIVA HISTÓRICA: ÊNFASE NO PERÍODO REPUBLICANO E NA EDUCAÇÃO ELEMENTAR” de Neusa Chaves Batista, citado na postagem anterior,que inicia localizando cronologicamente a SOCIEDADE AGROEXPORTADORA E A CONSTITUIÇÃO DO ENSINO DE ELITE (1549-1920) e a Constituição de 1824 que não está presente na atividade da linha do tempo. Por isso considero importante mencionar o que destaco como pontos de relevância na educação neste período da história do Brasil que certamente serviu de base para os subseqüentes.
No período do Império a instrução primária era gratuita. Não era objetivo qualificar a população em geral, porque o trabalho não exigia qualificação.
A escola era dividida em duas: destinada para as elites (educação que visava preencher cargos públicos e atividades liberais) e outra para o povo:(educação vocacional e que preparava para o trabalho). O acesso significava um fator e desqualificação social.
No século XIX reivindicar direitos era “caso de polícia”.
O problema da educação dos subalternos é retomado pelo segmento da elite adeptos da doutrina liberal: ideal republicano.
No século XX a educação pública era moeda de troca nos moldes das relações clientelistas e no coronelismo, ainda presentes em algumas ocasiões, embora camuflado.
Ao realizar a atividade da linha do tempo percebi mais claramente os fatores que influenciaram na educação, os processos de redemocratização e o autoritarismo do Regime Militar.
A forma como o ensino é ministrado atualmente ainda carrega alguns princípios como a dualidade, quando ocorrem diferentes formas de tratamento, concedendo privilégios para determinados alunos porque são filhos de famílias influentes na região no setor econômico, político e social. A democracia baseada na igualdade não acontece na sociedade e nem em todas as escolas onde deveria ser o espaço apropriado para praticá-la.

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