quarta-feira, 28 de novembro de 2007

ARTES VISUAIS BIENAL

As expectativas de encontrar na Bienal a arte baseada na pintura, no desenho e na escultura, foram modificadas ao encontrar obras que aconteciam através do som, da imaginação, da luz, de orifícios na parede de uma sala inteira, inclusive no teto, do reaproveitamento de materiais...
Fiquei impressionada com as obras de Öyvind Falström ao apresentar mapas onde aparecem os países do 3º mundo, expondo problemas sociais de forma crítica e criativa, colocando como uma denúncia as atrocidades ocorridas em períodos de ditadura militar, a censura, a tortura, em diversos lugares e em diferentes situações de angústia e sofrimento.
As telas são feitas em serigrafia e várias foram reproduzidas iguais, divulgando as desigualdades sociais através da arte. Lembram histórias em quadrinhos e requerem um olhar sobre o contexto histórico em que foram inspiradas. Foi preciso dar atenção especial as palavras citadas nas obras, porque nos forneceu explicações e sugestões na interação entre obra, artista e público, estabelecendo comunicação, provocando questionamentos e reflexões.

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