domingo, 25 de outubro de 2009

SEMINÁRIO INTEGRADOR VII

VII PORTFÓLIO
SEMINÁRIO INTEGRADOR VII
Trabalhar com teses sobre projetos de aprendizagem acrescentou muitos aspectos novos sobre esta forma de buscar conhecimento, partindo da curiosidade e do interesse do aluno.
Este exercício de tomar posição e argumentar com opiniões bem formuladas, pois outro colega analisará nosso comentário, desenvolve a produção escrita, objetiva, clara e coerente, bem como fundamentado teoricamente.
Ao refletir sobre as colocações da colega revisora aprendi muitos outros aspectos que envolvem um projeto que anteriormente não tinha percebido, mas que são muito importantes para fortalecer minha posição inicial destaco entre outros: a intervenção do professor no processo para desencadear uma pesquisa produtiva, que o mapa conceitual permite reconhecer em que etapa está o projeto e refletir sobre novos conceitos, socializando-os, a flexibilidade caracterizada também no plano de ação que permite modificações de estratégias, de procedimentos, a desestruturação do nosso modo de conceber os conceitos porque muitos conhecimentos que temos como verdades absolutas podem ser modificadas e que dependem de contextos históricos e sociais diferentes, portanto “as verdades” sofrem transformações.
Considero que foi uma atividade dinâmica, teórico-reflexiva que esclareceu muitas certezas provisórias.
No texto Revisitando os Projetos de Aprendizagem, em tempos de Web 2.0 de Iris Elisabeth Tempel Costa e Beatriz Corso Magdalena, há a definição do trabalho com projetos de aprendizagem “...que configura uma situação aberta, desestabilizadora, cujos caminhos e resultados não são pré-determinados e nem conhecidos de antemão pelos docentes.” Aí reside o diferencial entre o planejamento pré estruturado e definido pelo professor e o trabalho com PA.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

VI PORTFÓLIO EJA
Na interdisciplina da EJA tive a oportunidade de refletir sobre a alfabetização de jovens e adultos que se estende muito além de apropriar-se da leitura e da escrita funcional, empregando a metodologia do uso de palavras chaves de seu contexto real, desmembrando-as em sílabas e formando novas palavras e posteriormente frases de forma mecânica. São os exemplos vivenciados por pessoas que freqüentaram cursos de curta duração e em diferentes épocas na história educacional do Brasil que visavam diminuir o número de analfabetos.
Ao realizar a leitura do texto: Alfabetização e a pedagogia do empowerment político de Henry Giroux aprendi que a alfabetização de jovens e adultos: “devia tornar-se uma precondição da emancipação social e cultural.” Portanto a alfabetização deve propiciar a ampliação das possibilidades de melhoria de vida e de liberdade de participação baseado na igualdade onde as vozes dos menos favorecidos, dos que foram silenciados, apagados, oprimidos, possa ser ouvida dentro da diversidade sócio-histórica brasileira para sustentar a construção coletiva, onde cada um possa sentir-se integrante da construção da história e da sociedade para ler o mundo e suas próprias vidas de forma crítica, conforme a ideologia de Paulo Freire.
Somente a partir destas concepções a alfabetização de jovens e adultos alcançará seu objetivo emancipador. Caso contrário continuará ocorrendo a enorme evasão: “poucos aprendem com competência e o nível de consciência é sempre muito baixo.” Do texto de Regina Haras: Alfabetização de adultos.
O aluno adulto supera as dificuldades de permanecer na escola se compreender a importância da educação em sua vida.