quarta-feira, 18 de junho de 2008

REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELA MATEMÁTICA

Ao realizar a atividade 11 da Interdisciplina da Matemática e ler o texto sobre problemas convencionais conclui o que são problemas não-convencionais, como identificá-los e como modificar os convencionais.

Problemas não-convencionais são aqueles que exigem mais atenção e reflexão. Os dados
não fornecem de imediato a solução, como se fosse um modelo, como os problemas convencionais que costumamos ver em muitos livros didáticos que no título está claro quais as operações que deverão ser empregadas, como por exemplo: “Problemas de multiplicação”.

A solução dos problemas não-convencionais pode permitir várias soluções o que possibilita a interação com os colegas, facilitando a produção do seu próprio conhecimento.

Os dados podem estar subentendidos, modificados ou acrescentados o que exige mais investigação, levantamento de hipóteses, desenvolve o poder de argumentação, gera dúvidas, necessita selecionar os dados, analisar suposições e combinações de informações.

Os problemas de lógicas não-convencionais empregam o método de tentativa e erro, propiciam a leitura e a interpretação, motivando o aluno a solucionar, como um desafio!

Cabe ao professor estar atento à maneira como o aluno desenvolve o raciocínio na busca de solução e modificar os problemas convencionais, tornando-os não-convencionais.

Os problemas sem solução são completamente fora da convenção e nunca havia trabalhado com meus alunos, por isso meus alunos da 3ª e da 4ª série demoraram um longo período para descobrir que não havia solução. Então sugeri que reformulassem para torná-la solucionável. Este tipo de atividade proporciona o desenvolvimento do senso crítico, criativo e reflexivo. Favorece o intercâmbio de informações e torna a aula muito mais desafiadora!

Os problemas com excesso de dados também geram muitas dúvidas, pois os alunos tendem a utilizar todos os números que aparecem no problema e não interpretam, porque estão habituados com os problemas convencionais. Ajuda a desenvolver a habilidade de aprender a desconfiar do óbvio o que faz parte também do pensamento crítico.

SEMINÁRIO INTEGRADOR IV

AUTO-AVALIAÇÃO

Porque, porquê, porque e porquê. Os porquês fazem parte do nosso cotidiano ao conviver com crianças ativas e saudáveis, que acreditam que o professor tem resposta para todos os seus questionamentos.

A curiosidade é impulsionadora da aprendizagem, conseqüentemente como professora das séries iniciais passei a desafiar cada vez mais os meus alunos, devolvendo as perguntas que fazem em forma de outras perguntas para que reflitam e aprofundem seus conhecimentos de maneira mais criativa, imaginativa e investigativa, reconhecendo que para satisfazer nossa curiosidade, dúvidas, ampliar e adquirir mais preparo para enfrentar os desafios também fora do ambiente escolar é necessário pensar, pesquisar e concluir.

Como acredito que deva ser modelo na prática como incentivadora na busca por respostas procuro conjuntamente com os meus alunos estratégias na tentativa de compreender e construir conceitos, pois memorizar informações não os tornará autônomos e mais inteligentes.

Os alunos fazem muitas perguntas que possibilitam a exploração e a interdisciplinaridade dos conteúdos. Procuro aproveitar mais estas oportunidades para desenvolver a busca por explicações em diversas fontes, podendo comparar dados e realizar intercâmbio com os colegas, tornando as aulas mais dinâmicas.

Para favorecer um ambiente acolhedor na sala de aula exijo respeito mútuo e liberdade de participação democrática, estimulando os mais inibidos a manifestar-se e tornar-se mais participativos.

Desenvolvi mais a habilidade de observação e acompanhamento dos alunos individualmente e em grupos, pois tenho realizado muitas atividades em grupo, para entender como raciocinam para encontrar as soluções e fazer dos erros formas de aprendizagem.

À medida que constatamos o interesse dos alunos nós também mudamos nossa metodologia de trabalho e passamos a instigar mais nossas atitudes e ações.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELOS ESTUDOS SOCIAIS

Ao realizar a atividade de Estudos Sociais na Temática V, através da elaboração de um texto reflexivo que situe Estudos Sociais no currículo escolar.

Atualmente as aulas de Estudos Sociais têm como objetivo propiciar aos alunos a compreensão da vida e da ação de grupos sociais no tempo e no espaço, através de conteúdos referentes aos conhecimentos sociais, históricos e culturais.

O ensino desta área nas séries/ anos iniciais desempenha papel importante na formação da cidadania, desenvolvendo a reflexão sobre a atuação do indivíduo em suas relações pessoais e sua participação no coletivo.

Compreender a sua realidade, tomar posição, realizar escolhas, agir com critérios, transformar as reflexões baseadas em concepções de senso comum, interferindo através de desenvolvimento de observações atentas do seu entorno ao identificar as relações sociais em inúmeras e diferentes dimensões, articulando com outras áreas do conhecimento são os principais objetivos de estudos sociais.

Portanto os conteúdos, os conhecimentos e a organização curricular não devem na minha opinião, exclusivamente ensinar e aprender estudos sociais na formulação crescente e segmentada: eu, família, bairro, município, estado e país.

“Todo fazer pedagógico nasce de um sonho. Sonho que emerge de uma necessidade, de uma falta que nos impulsiona na busca de um fazer”.Madalena Freire.

Ao planejarmos nossas aulas de estudos sociais devemos considerar o entorno e as relações sociais, históricas e culturais, tornando-se um marco no processo ensino-aprendizagem, porém como um processo aberto para incorporar os imprevistos, os questionamentos, as curiosidades e as hipóteses levantadas pelos alunos.

À medida que o aluno interage com objetos da memória, documentos, depoimentos, coleta de dados, entre outras fontes de informação, sua participação torna-se mais ativa, pois há maiores possibilidades de ampliar e buscar com mais autonomia novos conhecimentos em aulas mais dinâmicas, principalmente em trabalhos realizados em grupo, como aconteceu quando desenvolvemos a temática: grupos sociais, sendo a Escola a fonte de estudo.

A aulas ficam mais atraentes ao considerarmos as questões sociais, atuando na aprendizagem de acordo com o contexto dos alunos, pois possibilita a leitura crítica dos espaços, das culturas e das histórias em diferentes situações. Muitas partem da curiosidade do próprio aluno, de problematizações, desafios, gerando conflitos entre as hipóteses iniciais e as adquiridas, tornando a aprendizagem mais significativa e menos fragmentada, desta forma favorece a interdisciplinaridade, como ao elaborar legenda da planta da escola, realizar estimativas e medições das partes da Escola, calcular área e perímetro da Escola no geoplano, a atividade com sombra em ciências, produção de texto...

Ao longo da minha vida profissional segui os conteúdos programáticos, planos de estudos, de unidade, enfim são muitas denominações sem profundas mudanças, sempre trabalhei nesta linha partindo da história de vida do aluno, da localidade, do município e do país, respectivamente de 1ª a 5ª série. O livro didático também, na sua maioria segue este traçado. Influenciada também pela acomodação e pela falta de reflexão em inovar, mesmo percebendo que o interesse do aluno e o rendimento não estavam adequados, porém este ano letivo realizei muitas atividades práticas e interessantes como mencionei anteriormente e percebi que os alunos estão mais dedicados e ampliando sua autonomia nas aulas de estudos sociais.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELAS CIÊNCIAS NATURAIS

No módulo 2 da interdisciplina Representação do Mundo pelas Ciências Naturais realizamos uma atividade prática com os alunos com o objetivo de obter sombras a partir de figuras geométricas.
Alguns questionamentos foram feitos com os alunos para definirmos em conjunto o conceito de sombra: “É a imagem reproduzida de pessoas, objetos ou elemento pertencente à natureza que aparece escura com a presença de luz natural ou artificial e que sofre modificações de acordo com a posição da luz ou do elemento projetado”.
Os vídeos: “O Sol da Meia Noite” e “Luz e Sombra” nos fez refletir sobre a importância da luz e da sombra, do dia e da noite na vida das pessoas e dos animais, enfim de toda a natureza e os movimentos realizados pela Terra de forma mais esclarecedora. Estes dois vídeos também foram objetos de estudo dos meus alunos da 3ª e 4ª série. Assistimos comentando cada slide e questionando sobre as relações entre eles. Os alunos produziram um texto sobre o assunto e através desta atividade constatei o entendimento que obtiveram sobre o tema.
Os textos lidos neste módulo foram muito questionadores, principalmente: “O Sol que cura e o Sol que mata” publicado por Alexandre Feldmann. Ele esclarece que a vitamina D é produzida no nosso organismo a partir dos raios ultravioletas do sol, segundo o autor, a exposição ao sol a pino de corpo inteiro, diariamente entre 4 a 6 minutos é o suficiente para prevenção de uma série de doenças. Ressalta também que devido ao grande apelo das indústrias de cosméticos as pessoas estão se escondendo cada vez mais dos raios do sol e que a vida confinada em ambientes fechados desde a tenra idade faz com o organismo fique carente de vitamina D. Quanto ao uso de filtro solar o autor é bastante crítico e nos faz refletir sobre o assunto, exigindo mais esclarecimentos para poder optar se o seu uso é realmente eficaz.
No texto: “Os domingos precisam de feriados” uma citação bem real e que nos faz pensar: “Lazer não é feito de descanso, mas de ocupação para não nos ocuparmos”.Que as pessoas querem estar atarefadas para se sentirem importantes.
Na realização do planejamento para desenvolver estudo sobre os ciclos da natureza, a temática que trabalhei com os meus alunos foi sobre o ciclo da água e para isto realizamos experiência, visitação ao rio, análise de fotos das últimas enchentes, pesquisas, elaboração de gráfico, interpretação de poesia, teatro, história em quadrinhos, produção de texto...
Como a água está associada aos demais ciclos e a extrema importância que exerce na manutenção da vida no planeta, tornou uma atividade bastante extensa na elaboração e na execução, conforme mencionei para o professor Marcelo na aula presencial, mas proporcionou a aprendizagem de novos conceitos e a consciência ambiental de todos ficou mais apurada.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELA MATEMÁTICA

Na temática de ESPAÇO E FORMA e ao realizar as atividades, considerei que muitas aprendizagens práticas ocorreram. Destaco o conhecimento, a construção e a utilização do GEOPLANO.






Expliquei a utilidade do geoplano ao meu marido que construiu três geoplanos retangulares para que eu pudesse realizar atividades concretas com os meus alunos, envolvendo as figuras geométricas, perímetro e área, facilitando a assimilação destes conceitos que nos anos anteriores, geralmente ficavam para o final do último bimestre e trabalhado de forma superficial.

O geoplano favoreceu a fixação destes conteúdos e o esclarecimento de dúvidas, permitindo a exploração através de diversos exercícios práticos que constam no texto: Geoplano professor Ms José Carlos Pinto Leivas da FURG, tornando as aulas de matemática muito mais atraentes e dinâmicas. Vou utilizar também no estudo de frações.

Mesmo antes de iniciarmos este bloco de espaço e forma na interdisciplina de matemática algumas atividades já havia desenvolvido com meus alunos, como a atividade 2, envolvendo localização espacial. Número 4 construção com cubos, confeccionando-os e manipulando de forma concreta.

Na atividade 6 explicar e criar um exercício com seqüência também é bastante trabalhado e de inúmeras maneiras com gravuras, numerais, formas geométricas, cores, letras... É do conhecimento dos alunos e são atividades que despertam o interesse deles, pois tomam como desafio descobrir qual a regra para dar continuidade a seqüência.

A atividade que exigiu mais tempo e dedicação foi a número 7 por tratar-se de pesquisa sobre grandezas, sistemas de medida e unidades de medida e realizar o exercício de relacionar unidades de medidas diferentes. Para pesquisar precisamos consultar diversas fontes, compreender, comparar e elaborar conceitos.

Nesta etapa, durante três semanas, também enfrentei problemas com a internet e com vírus no meu computador o que prejudicou o bom andamento das tarefas e a postagem no prazo estabelecido nesta interdisciplina.

A questão dos vírus está sendo bem problemática, pois não estou conseguindo eliminá-los e sempre novo se infiltram. Fiquei bastante aborrecida, mas como todo o problema tem solução...