quinta-feira, 29 de novembro de 2007

ARTES VISUAIS BIENAL





















Na sala de aula: obras de Francisco Matto>

Para conhecer um pouco da história do artista os alunos pesquisaram em livros, revistas, material sobre a Bienal, fotos, contextualizando a vida do artista e suas obras, pois essas informações ajudam a compreender a evolução da história da arte e entender fatos e idéias que influenciaram o artista e suas criações.
Relato e apresentação da pesquisa.
Observação e discussão do processo criativo do artista e material que utilizou em suas obras, cores, formas e elementos presentes.
Individualmente escolhem uma obra do artista e recria-a, utilizando material diferente da original, pois ao realizar esta atividade perceberam que as manifestações artísticas são pretexto para refletir sobre nossa relação com a realidade, através de dois movimentos de fora para dentro na observação das obras e de dentro para fora na recriação delas. Ao passar de uma técnica para outra ocorre maior liberdade de criação.
Exposição das reeleituras realizadas pelo aluno na Escola.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

MÚSICA

A música tão presente em nossa vida mesmo antes de nascermos, torna-se elemento importante como expressão de nossos sentimentos como cita o texto: " De quem é a música ?" Muitas canções fazem parte da nossa história e nos aproxima e identifica, mesmo estando distante.
As aulas presenciais de Música despertam para a sua função, o gosto, gênero, ritmo, enfatizando a prática e a reflexão mais do que a teoria, sentindo prazer em descobrir sons e ritmos, com palmas no acento, pulso ou ritmo e nos sensibilizando para sua maior compreensão. Esclarece porque ouvimos determinadas músicas, quem influencia e o poder das gravadoras, ampliando conhecimentos adquiridos também a partir do texto: " Porque se ouve tantas porcarias?"
Na sala de aula tenho utilizado cada vez mais diferentes estilos musicais, pois desenvolve no professor e no aluno: a percepção, a desinibição, a oralidade, a expressão corporal, a criatividade, a interpretação e a integração, entre tantos outros objetivos que queremos despertar em nossos alunos e a música é nossa aliada nesta caminhada.

ARTES VISUAIS BIENAL

As expectativas de encontrar na Bienal a arte baseada na pintura, no desenho e na escultura, foram modificadas ao encontrar obras que aconteciam através do som, da imaginação, da luz, de orifícios na parede de uma sala inteira, inclusive no teto, do reaproveitamento de materiais...
Fiquei impressionada com as obras de Öyvind Falström ao apresentar mapas onde aparecem os países do 3º mundo, expondo problemas sociais de forma crítica e criativa, colocando como uma denúncia as atrocidades ocorridas em períodos de ditadura militar, a censura, a tortura, em diversos lugares e em diferentes situações de angústia e sofrimento.
As telas são feitas em serigrafia e várias foram reproduzidas iguais, divulgando as desigualdades sociais através da arte. Lembram histórias em quadrinhos e requerem um olhar sobre o contexto histórico em que foram inspiradas. Foi preciso dar atenção especial as palavras citadas nas obras, porque nos forneceu explicações e sugestões na interação entre obra, artista e público, estabelecendo comunicação, provocando questionamentos e reflexões.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

ARTES VISUAIS BIENAL


Ao visitar a 6ª Bienal do Mercosul, entre as obras de Macchi destaco como mais signitivas no meu entendimento e ao conhecer o nome da obra logo compreendemos seu sentido: " A esquina dos oradores", muitos recortes de jornais entre aspas sem nada escrito entre elas, como o silêncio, o discurso vazio, sem sentido. Entendi como uma forma de crítica dos oradores que muito citam, repetem, promotem, mas a ação não acontece e nem grandes mudanças.
" Vidas Paralelas" os espelhos quebrados que representam o acaso que se repete de forma diferente, são fatos semelhantes, mas não iguais. A forma como foi criada a obra e representada nos remete a reflexões sobre a vida e fatos históricos.
Entre as obras de Francisco Matto compreendi que representam a arte pré-colombiana e resgate da cultura indígena. Utiliza o reaproveitamento de materiais e o uso de símbolos muito significativos!
Destaco como indispensável a contribuição das mediadoras, pois como encontrei dificuldades em algumas obras. Parecem tão abstratas, tão distantes do nosso contexto e da nossa compreensão.
Entendi que as obras de arte não servem apenas para a apreciação, pois são formas de comunicar, através da criatividade e da transformação!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

LUDICIDADE E EDUCAÇÃO

Lendo o texto " Retrospecto Histórico do Brincar" de Euclides Redi, entendi melhor o conceito de lúdico e como se modificou ao longo da história. Pensar que até o trabalho tinha carater de ludicidade e comunitário!!! Algo bem diferente e difícil de imaginar vivendo numa sociedade capistalista!
O adulto não dedica mais tempo para o lúdico e muitas vezes nem a criança! O direito ao lazer está incluído entre os direitos humanos, porém determinados tipos de lazer estão ficando cada vez mais solitários e com custo mais elevados, pois não existem mais as manifestações populares artísticas, lúdicas, jogos, encontros de rua... enquanto o estresse e doenças psicossomáticas crescem.
Refletindo sobre a constituição do reino da liberdade, percebi que devo dedicar mais tempo para as atividades que dão prazer como ler, visitar os amigos, descansar, pois o lúdico é uma dimensão humana e não apenas infantil.

LITERATURA E TEATRO

Ao ler e debater em grupo o texto “Encantos para Sempre” aprendi que os Contos de Fadas foram feitos por artistas do povo, sobreviveram e se espalharam por toda parte devido a memória e a habilidade narrativa. Considero muito importante descobrir que estas histórias ainda tão presentes e que exerceram tanta influência sobre a cultura, servindo muitas vezes de referência e inspiração, nasceu de escritores anônimos que buscavam nestes contos a afirmação individual, explicações existenciais, resolução de conflitos de forma simbólica.
Andersen, Perrault e Irmãos Grimm autores tão conhecidos, pois praticamente todos os livros citados no texto são lidos na escola em que trabalho, foram os responsáveis pela compilação e difusão dos contos populares mais conhecidos e apreciados! Na sala de aula costumo utilizar os Contos de Fadas em diversas situações, mas transformar em peça teatral, jogo dramático, sem provocar grandes mudanças na história, para não perder o sentido e o encantamento, é a forma que as crianças ficam mais motivadas. Faz despertar o gosto pela leitura e auxilia na interpretação

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

TEATRO E EDUCAÇÃO

A partir da aula presencial de Teatro aprendi diversas atividades práticas de trabalhos que envolvem o uso do corpo, como consciência corporal ou movimento expressivo e apliquei-os com meus alunos, com algumas adaptações. As crianças sempre gostam muito de brincadeiras novas, mas para isto nós precisamos conhecer e treinar na prática primeiro, pois fica bem mais fácil!!
Lendo os textos obrigatórios e ao sintetizá-los conclui que são condições básicas para o teatro: a intenção, os exercícios de improvisação, os jogos teatrais e os jogos dramáticos. É o encontro de alguém que assume um papel e comunica algo a outro e os elementos operacionais são: uso do texto, a presença pública e a assunção da máscara.
Continuarei utilizando cada vez mais o teatro na educação, mas com mais embasamento teórico.